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- A sua casa é legal. - maiara disse,
analisando cada canto do lugar que
adentrava com marília. A garota insistia que queria conhecer a casa da "Fada lila" e marília não pôde negar.

- Bem, não é minha, mas é aqui onde vivo.
- Marília explicou, ajudando maiara, que
caminhava com muletas já fazia alguns dias.

Almira havia se recusado a ir, alegando que maiara precisava se entrosar com pessoas de sua idade e precisava de um pouco de liberdade para crescer; alegou tambem confiar sua vida em marília, já que estava lhe entregando sua joia mais preciosa por um fim de semana inteiro.

- lucas? - Marília gritou e empoucos
segundos o rapaz já estava ali,
acompanhado
de mateo.

- Oi, moça. -- Ele disse sorrindo para maiara.

-Olá.- maiara disse gentilmente.

- Pode subir a coisas de maiara para mim?
Vou precisar levá-la e..

- De jeito nenhum. Eu a levo, marília. Aquela academia tem que servir para alguma coisa além de me deixar gostoso. - Ele brincou, vendo uma expressão cética se formar no rosto de marília.

-Tem certeza?- Perguntou.- Digo, não a
deixe cair ou algo assim

- Deixa comigo, - Ele disse e Marília só
deixou porque ele a carregava sempre
escada acima quando estavam brincando
entre eles.

- Vou na cozinha preparar algo para
comermos. Ela näo come já tem umas quatro horas. - Disse, vendo mateo erguer as coisas de maiara e as muletas e lucas levantara garota.- Me espera lá em cima que eu já vou, mai.

- Você é amigo da lila desde muito tempo?
- maiara questionou enquanto o rapaz a
carregava nos braços.

- Desde que ela se mudou para esta cidade.
- Ele explicou.

-Oh.- maiara disse. - E issoé quanto?

- Não sei. Uns quatro ou cinco anos.

-Oh! Obrigada. - maiara agradeceu assim que ele a colocou no chão, pegando suas muletas de mateo, que havia lhes seguido.

- Não precisa agradecer, você é minha
futura cunhadinha. Se faz a lila feliz já está bom para mim. - maiara franziu o cenho.

-Cunhadinha? - Perguntou confusa.

-Sim. Eu sou melhor o amigo da Marília,
bem, eu e o mateo somos. - Explicou. - Mas
apesar de ser meio bobão eu sou gente boa.
Não sou, mateo? - Perguntou.

- E, Cara. -- mateo assentiu, tocando em sua mão.

- Rá, moleque. - Ele disse rindo. - Então, eu
considero marília como uma irmă. Então se você não é só amiga da Marília, tenho certeza que no futuro você será minha cunhada. - maiara voltou a entortar a expressão em seu rosto.

-A lila não é só a minha amiga?-
Perguntou e lucas suspirou.

- Diz uma coisa, vocês dão umas
bitoquinhas?- maiara franziu o cenho
novamente. - beijinho na boca? -- A menina assentiu sorrindo logo em seguida e lucas riu.

- Rá, moleque. - Ele disse, tocando
novamente não mão de mateo, que também riu ao descobrir aquilo. - Estou me sentindo muito professor, fala aí? - Riu mais um pouco, retomando o fôlego instantes depois.

- Desculpe, me empolguei. - Disse. - Então
como eu dizia, quando duas pessoas que se
gostam elas agem assim, com beijinhos e
tchuneves, mas marília é certinha demais
para ter feito tchumeves com você, então
tenho certeza de que não chegaram lá ainda.

- 0 que é isso? -- maiara perguntou, mal
podendo pronunciara palavra.

- Ě uma gíria que eu e mateo inventamos
para... ouch!- A cotovelada de mateo fez o
garoto calar a boca.

Em Um Piscar de olhos....[mailila]Onde histórias criam vida. Descubra agora