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As garotas se beijavam com afobaçao
enquanto um filme qualquer rodava na
televisão. Marília mal podia respirar, mas se negava a parar de beijar maiara. A garota gemeu baixinho quando maiara arrastou as unhas em suas costas por baixo da blusa e não resistiu em apertar com vontade a cintura de sua namorada, acariciando a barriga lentamente.

- lila, por favor... - maiara sussurrou em
um choramingo, enqquanto Marília desceu
uma trilha de beijos ao longo do pescoço da garota.

Marília queria, maiara queria, então por que não? Foi o pensamento impulsivo de Marília que a fez deslizar sua mão para dentro da calça de moletom que maiara usava, a acariciando por cima da calcinha Ela ofegou quando sentiu o quão úmida a calcinha da garota estava.

"Não vou fazer nada além de ajudá-la. Não
vou ir mais além." Repetia em seu interior
como um mantra.

- Isso é bom... - maiara gemeu baixinho,
abrindo inconscientemente as pernas e
fechando os olhos para desfrutar do toque
de Marília.

- Eu vou te ajudar a parar a vontade, está
bem?- Marília murmurou, vendo maiara
assentir e voltar a colar as bocas.

Os dedos de Marília começarama massagear o clitóris de maiara por cima do tecido, fazendo a garota se contorcer abaixo de si.

-lila, isso é muito gostoso..- maiara
gemeu, mordendo o lábio inferior de
Marília tentando abafar um gemido alto.

Marília acelerou os movimentos, sentindo as unhas de maiara se arrastarem em suas costas.

-E? - marilia perguntou, quase explodindo
em sua própria excitação.

- Sim, você está se aproveitando de
mim. Todos sabem disso. Você é uma
aproveitadora de inocentes.

Aproveitadora.

Aproveitadora.

Os olhos se abrirame Marília se sentou
na cama, olhando tudo em volta. Maldito
pesadelo dos infernos!

Sentiu o desconforto em sua intimidade e
se levantou, trancou a porta e voltou a se
deitar. Fazia quatro fins de semana desde o
primeiro que maiara havia ido em sua casa e desde entāo não conseguia parar ae se excitar com sinples toques ou a ter aqueles sonhos onde maiara ou almira a acusavam de ser aproveitadora.

Ela sabia que não era, mas sabia que estava há tempo demais sem ter um orgasmo. Provavelmente era por isso que estava tão frustrada ultimamente. Isso acabaria ali, pensou.

Marília retirou toda a sua roupa e olhou no
relógio, em menos de uma hora ela teria que ir buscar maiara, era uma rotina de seus fins de semana elas passarem ali, juntas, enquanto no meio de semana Marília iria visitá-la em sua casa pelas manhäs, afinal Suas aulas práticas haviam voltado.

A garota suspirou e focou em maiara: Não
seria errado se masturbar pensando nela
agora, seria? Afinal ela não era tão inocente naquele assunto mais e já havia deixado claro para Marília que se excitava com ela.

Tal pensamento fez Marília descer uma
mão até sua clavícula e acariciar a região,
descendo-a até seus seios. Seus dedos
indicadore polegar se fecharam contra o
bico entumescido e ela o apertou levemente, enguanto sua outra mão escorregava por sua barriga até alcançar seu clitóris.

Ela não precisava de muito, estava
completamente excitada e, por isso, começou a massagear o nervo rígido, lembrando dos beijos quentes que já havia trocado com maiara, lembrando da maciez da pele da garota, da suavidade do toque dela contra seu corpo. Ela arqueou a coluna quando sentiu que estava perto.

Doce céus, quanto tempo não experimentava a sensação. Seu centro pulsava em clamor a um orgasmo quando Marília introduziu dois dedos em seu interior, gemendo baixinho com a sensação avassaladora que dominou
os seus sentidos.

Ela começou um delicioso movimento de
vaivém e, com o polegar, acariciava seu
clitóris. Acelerou os movimentos quando
sentiu que estava na borda, seu corpo já
estava suado pelos movimentos rápidos e
graças ao calor que a inundava, mas não
estava sendo o suficiente, então apertou seu seio com mais vontade e retirou os dedos de dentro dela, os levando completamente encharcados até seu clitóris e começando a massagear o nervo com os dedos que antes estavam em seu interior. Ela gemeu ao sentir o quão molhada estava e acelerou ainda
mais, aplicando mais pressão.

Estava chegando.

Estava chegando.

Podia senti-lo.

Todavia, batidas na porta a fizeram pular
assustada.

-Quem é? - Marília perguntou, sentindo a
frustraçãoe o mau humor inundarem cada
célula de seu ser.

- maiara e almira estão lá embaixo. - mateo
gritou de volta, fazendo Marília estranhar.
Era sempre ela que ia buscar maiara.

- Avise-as que vou tomar um banho bem
rápido e em um segundo já desço. - Disse,
recolhendo suas roupas do chão.-- E diga
para ficarem à vontade. - Avisou por fim,
indo em direção ao banheiro.

Ela não conseguiria terminar o que havia
começado, nunca funcionava por pressão,
então nem se daria ao trabalho de tentar.

- Oi, coisa linda. - Marília disse assim que
desceu da escada, dando um selinho em
Maiara, afinal almira já havia se acostumado, porque maiara se recusava a ter uma despedida sem um beijinho decente, como costumava chamar. - Olá, almira. - Marília disse, dando um beijo no rosto da mulher.

-Olá, criança.- almira respondeu
gentilmente. - Não precisa fazer essa cara,
só vim porque maiara alegava estar com
saudades e queria te contar a novidade.
Falou rindo ao vera expressão preocupada
no rosto de marília.

Novidade?- Marília perguntou confusa,
mas paralisou ao ver maiara se levantar
do sofá e caminhar pela sala. Seus olhos
percorreram o ambiente à procura das
muletas, mas não as encontrou

- Oh meu Deus... - Ela disse incrédula. - Eu
estou... Estou tão feliz. - Marília exclamou,
vendo maiara se aproximar dela e tocar seubrosto delicadamente.

- Por que está chorando, lila? - maiara
perguntou, enxugando uma lágrima do rosto de Marília.

- Porque a minha namorada está
complemente bem e isso faz muito feliz meu coração. São lágrimas de alegria, sua boba.

- Marília explicou, colando sua testa na de
Maiara.

- Agora eu vou poder descer as escadas e
preparar nosso café da manhä igual você faz para mim. - maiara disse sorrindo.

- Marília será que podemos conversar um
momento antes de eu ir? - almira perguntou e marília assentiu.

-Claro, como está?-- marilia perguntou,
dando um selinho em maiara e acenando
com a cabeça para almira a seguir até a
cozinha. - Eu estava pensando, se você
quiser vir passar os domingos com a gente
eu ficaria muito feliz. Não gosto da ideia de
te deixar sozinha por um fim de semana
todo.

- maiara anda exigindo uma certa
liberdade normal para sua idade, prefiro
não atrapalhar. - almira disse sem jeito, se
ajeitando em uma das cadeiras dali. Marilia imitou seu movimento e também se sentou.

- Imagina, maiara adora sua companhia
e eu também. Não se preocupe com isso. -
Marília disse, segurando a mão da mulher.

- Acredito que precisem de ummomento
de privacidade e, bem.. - Ela limpou a
garganta.- Meu limite de constrangimentos
foi muito ultrapassado, então estou bem com isso.- Replicou rindo e marília assentiu.

- Bem, sobre o que queria conversar? -- A
mais nova perguntou.

- Sobre, hm, vocês. -- A mulher disse
envergonhada. Marília arqueou uma
sobrancelha. Sobre elas? O que almira teria para falar, afinal?

Em Um Piscar de olhos....[mailila]Onde histórias criam vida. Descubra agora