Entre o distintivo e o coração.

25- pov: Liz Carter.

Parte 2.
❤️‍🔥

Depois do jantar, continuamos as comemorações. A música continuava a tocar, no tom adequado para o horário.

— Li, temos uma surpresa pra você. — Papai me chamou.

— Venha, vamos descer. — Melissa disse.
Olhei confusa pra eles, descemos para o hall do prédio. Sofia, Chris, Matt e Camila nos acompanharam.

Um carro novíssimo estava estacionado na frente do prédio, uma BMW X1.

— O que é isso? Papai você sabe que eu não dirijo. — O olhei, confusa.

— Quem sabe esse bonitão não te motiva a voltar. — Ele tirou as chaves do bolso, jogando no ar e eu peguei.

— Isso é sério? — Sorri, ainda surpresa.

— Sério demais, querida! — Mel falou — É o nosso presente pra você!

— Meu Deus, pai, você não precisava fazer isso! — Andei até o carro, o admirando.

Eu não dirigia desde que o ... tentou me bater no carro, me fazendo quase sofrer um acidente. O livramento foi que na hora, eu me desviei dos obstáculos na rua, mas ao pararmos ele conseguiu me humilhar verbalmente e fisicamente.

Eu destravei o carro, entrando nele. Tínhamos combinado que eu o testaria amanhã, já passavam das 23:00h e tinha muito álcool no meu corpo.

— Obrigada, papai. Mas quanto você gastou nisso? — Falei abraçando ele mais uma vez.

— Suficiente pra te ver feliz. Pare de se preocupar com isso. Amanhã a gente testa, mas só fique se você quiser.

Dei um beijo em sua bochecha e voltamos para o prédio depois de deixar o carro em uma vaga mais isolada do estacionamento do prédio.

— O Senhor Carter humilhou todos nossos presentes. — Chris disse e riu.

— Impossível competir com isso, vou pegar o meu de volta e trocar. — Oliver respondeu.

— Não vai trocar nada, baby. — Ri sarcástica pra ele.

— Não vejo a hora de você o que vocês me compraram. — Pulei alegre.

A tradição de abrir os presentes era na madrugada, depois da festa. Nós 4 fazíamos a farra abrindo.

Percebi Jacob conversando com Jennifer na sacada. Sorri ao ver eles, decidi me aproximar.

— Sua festa está linda, Li. — Jennifer sorriu, envergonhada.

— Tudo isso graças a Sofia, você a conhece. — Ri de lado — Você está bem?

— Estou melhor do que nunca. Vim agradecer mais uma vez ao policial Harris por ter me ajudado aquele dia.

— Pode me chamar de Jacob. — Ele disse sorrindo pra ela.

— E como está esse ombro? — Perguntei.
— Melhor, a fisioterapia tem me ajudado.
Voltarei na próxima semana.

— Que bom. Vou deixar vocês conversarem. Aproveitem a noite. — Pisquei pra eles, que ficaram vermelhos, mas acenaram sorrindo.

Fui até onde Matt conversava com seus pais.

— Desculpa não ter parado para conversar com vocês. — Cheguei perto deles, e Matt me abraçou de lado.

— Não se preocupe, Liz. É sua festa, aproveite. — Amanda falou.

— Então já conheceram os meus pais?

— Eles são ótimos, percebemos de onde veio sua educação, e beleza. — Amanda disse enquanto bebia seu champanhe.

— Ja tínhamos contratado Peter lá na nossa empresa. Graças a ele ganhamos a causa. Ele é ótimo advogado.  — Jackson falou.

— Ele é sim. — Sorri pra eles e Matt me roubou um selinho.

— Não vejo a hora de todo mundo ir embora, para que eu possa te admirar mais de perto com esse vestido, e também poder tirá-lo. — Matt falou baixinho no meu ouvido, me fazendo ter arrepios por todo corpo.

— É tudo que eu mais quero, meu amor. — Sussurrei, alisando seu cabelo. Ele suspirou, ofegante.

Depois de cantarem parabéns pra mim, aproveitamos a noite do jeito que merecíamos. Dançando, bebendo, comendo. Foi o melhor aniversário que eu já tive.

Aos poucos, o pessoal foi se despedindo. Jacob saiu com Jennifer, me fazendo sorrir ao ver eles dois felizes. Depois deles, Jackson e Amanda se despediram também. Oliver foi embora um pouco depois de servirem o bolo, ele alegou não está se sentindo bem, e que conversaríamos melhor amanhã.

— Onde vocês vão ficar? — Falei com Melissa que veio se despedir também.

— Seu pai pegou um quarto de hotel pra nós. — Ela riu tímida.

— Que romântico. Aproveitem. — A soltei, e abracei papai.

— Pode deixar que iremos. — Papai falou, enquanto quase babava olhando pra Melissa, ela tinha se superado naquela produção.

— Para, Peter. — Mel falou com o rosto corado.
Rimos e eles foram.

— Alguém aqui está muito bêbada. — Chris segurava Sofia que já estava sem salto, com o cabelo preso e sem o blazer. — Vamos deixar a tradição de abrir os presentes para amanhã.

— Não abra nada sem mim. — Sofia falou, tentando se manter firme — Aproveite sua noite, e espero que você esteja usando o meu presente agora. Se divirta, Lilizinha. — Ela disse no meu ouvido. Seu hálito cheirava a champanhe puro.

— Tchau Sofi. — Ri dela — Se cuidem!

A casa estava 80% arrumada pois o pessoal do buffet fez uma parte da limpeza. Agradeci a eles, que foram os últimos a sair.

Tirei meus saltos, deixando-os espalhados na sala. Sentei um pouco no sofá, Matt veio até mim me entregando um copo de água.

— Pra equilibrar o álcool. — Ele disse rindo e se sentou ao meu lado. Bebi a água em um gole só, deixando copo na mesa de centro. Senti sua mão alcançar minha cintura, me fazendo subir em seu colo. — Finalmente a sós.

— Finalmente a sós. — Sorri e beijei-o intensamente. Puxei seu paletó pra fora, e tirei a camisa de dentro. Ele apertava minha coxa com uma mão, enquanto a outra estava no meu pescoço.
Sua mão gelada foi até minhas costas, me fazendo soltar um suspiro. Sem parar o beijo, ele me segurou firme, levando e eu prendi minhas pernas ao redor da sua cintura.
Ele caminhou até o meu quarto e me colocou na cama. Me apoiei com os cotovelos.
O puxei, tentando tirar sua calça, mas suas mãos me interromperam — Temos a noite toda — Sua voz saiu rouca me fazendo sorrir.

Devagar, ele puxou a minha meia calça, acariciando minhas pernas. Depois, ele tirou o cinto e desceu sua calça, jogando ela longe. Sua boxer preta não conseguia esconder a marcação.
Matt pegou na minha mão, me levantou e me virou de costas. Ele tirou o botão do meu vestido e desceu ele pelo meu corpo, devagar. A essa altura eu estava toda arrepiada. Meu corpo pedia o dele. Ele afastou meu cabelo, e meu beijou meu pescoço, devagar, mas quente.
Matt sorriu vendo a lingerie que eu usava.
Deixei que ele no comando.

— Preciso te sentir, agora! — Soltei um leve gemido quando ele me deitou na cama e tirou devagar a minha última peça de roupa, depois tirou sua boxer, soltando seu membro completamente ereto.
Sua língua passeou por todo meu corpo, gemi alto quando a senti entrando em contato com minha intimidade, que já estava completamente molhada. Ele continuou durante um tempo me estimulado com a língua e dois dedos. Senti meu corpo queimar de excitação. — Oh Matt, eu não vou aguentar! — Disse ofegante segurando os lençóis. Ele subiu, me dando um quente beijo e eu senti ele me penetrar. Soltamos um alto gemido juntos.

Matt continuou as estocadas firmes, enquanto sua mãos brincavam com meus seios e sua língua brincava com a minha.
Sorri maliciosamente quando ele me virou na cama, encostando seu peito em minhas costas, mas sem sair de dentro de mim. Ele mordeu meu pescoço, e suas mãos apertavam e batiam na minha bunda.
Eu gemia seu nome e ouvia ele pedir para que eu repetisse.
Chegamos ao ápice juntos. Ele se jogou no meu lado, completamente ofegante, e eu estava do mesmo jeito.
— O melhor presente de todos. — Sorri olhando pra ele.
Puxei o lençol pra cima, e antes de deitar em seu peito, ele me beijou demorado, mas devagar.
Adormecemos juntos.