Uᴍ Nᴏᴠᴏ Cᴏɴʜᴇᴄɪᴅᴏ (C.X. Parte 1)

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N.I.:

A partir desse ano vcs imaginem o Charles com a aparência dele de “X-Men: Apocalipse”.

Boa leitura!

2016

Narrator

— Como você está hoje, irmãozinho? — Alex para Charles ao sair do carro, o britânico estava acompanhado de Hank e Raven.

O trio estava esperando o Summers aparecer para buscar Charles para ambos irem para cidade de Nova York naquele final de semana. O telepata não estava lá com o humor muito bom, mas ele se sentia bem contando com os outros dias desde 2012 em que ele se sentia um fardo.

Charles o encarou com um olhar mortal e então respondeu, de mau-humor:

— Paraplégico.

“Isso foi pesado” Alex pensou dividindo seu olhar entre seu “irmão” e Hank.

— Ele só está de mau-humor hoje. — Raven “defende” o irmão.

— Achei que você fosse usar o soro nesse caso. — Alex franze a testa olhando para o britânico.

— Achou errado, então. — o Xavier retrucou.

— Boa sorte, Alex. — Hank deseja enquanto observava Charles ir em direção ao carro.

— Estou vendo que eu vou precisar muito disso, palhaço. — Alex murmura também observando o telepata — Até amanhã.

O trajeto de carro foi quieto, Charles não falou muito, mas parecia que seu humor ia mudando a medida que eles chegavam perto da cidade.

[Horas depois]

Eram quase 06:00 da tarde e Charles e Alex estavam no Central Park.

— Eu acho que esqueci o jogo dentro do carro. — Alex para de revirar a bolsa.

Charles estava sentado no banco de madeira do parque e lendo, mas ainda estava atento ao que o loiro dizia.

— Vai lá. — o britânico diz — Eu não vou sair daqui mesmo.

Alex pega as chaves do carro e então fala:

— Não vá aprontar!

— Como se eu pudesse.

Depois que Alex se foi, tudo ficou meio que silencioso, o que agradou bastante Charles, que continuou lendo seu livro.

Mesmo que a história sempre fosse a mesma, toda vez que saia uma nova edição de “O Fantasma da Ópera”, ele comprava. Era um de seus livros favoritos e o único musical da Broadway que ele sempre ia assistir todos os anos, mesmo depois de 2011, e na qual ele não ficava com tédio a ponto de quase dormir durante o espetáculo.

Os únicos barulhos que haviam não eram grandes para incomodar Charles, então estava tudo bem.

Se passaram-se dois minutos depois de Alex sair e um homem se sentiu no mesmo banco que Charles. Não que aquilo fosse um empecilho, é claro.

De vez em quando, o britânico olhava de esguelha para o homem e acabou botando o qual parecido com o Keanu Reeves dos anos 2000 ele era, meu Deus, aquilo era um pouco estranho.

O telepata continuou lendo o livro em paz, “ignorando” a presença do homem, mas tudo isso acabou quando o desconhecido comentou:

— Essa é uma das melhores opções para ler.

Charles demorou um pouco para responder, e quando fez, a resposta saiu um pouco mais tímida do que ele desejava.

— O musical também é maravilhoso. — Xavier complementa.

— Isso é verdade também.

O plano de Charles, que era apenas ler até Alex voltar com o “Jogo da Vida”, mudaram quando ele começou a conversar com o desconhecido.

— Ah, me desculpe, não me apresentei. — o homem estende a mão — Jonathan De Lucca.

Charles aperta a mão de Jonathan. Ele havia achado o sobrenome muito bonito.

— Charles Xavier.

A conversa foi acabada pouco tempo depois, quando Jonathan disse que já deveria ir. Eles se despediram e Jonathan foi embora, deixando Charles com uma boa opinião sobre o seu novo conhecido.

— Não aprontou nada né? — ele ouviu a voz de Alex atrás de si momentos depois.

— Como se eu pudesse né, Alexander?

Alex revira os olhos e pega uma toalha de piquenique da bolsa.

— Deixa eu só estender isso aqui na grama e ajeitar o tabuleiro para começarmos a jogar.

— Espero que a minha vida seja boa.

N.F.:

Vcs podem baixar a guarda e gostar do Jonathan, ao contrário de Grant, ele é uma ótima pessoa. E imaginem De Lucca com a aparência do Keanu Reeves quando ele tava fazendo “Matrix”.

Espero vcs na parte dois.

Até lá!

The Damned Seven YearsOnde histórias criam vida. Descubra agora