Cᴏɴsᴏʟᴏ Dᴇ Mᴀ̃ᴇ (E.L. Parte 1)

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N.I.:

Ao contrário do que foi no ano de 2015 (os capítulos sobre a vida de Charles vieram primeiro e depois que veio o capítulo da vida do Erik), eu vou fzr diferente, já que como ambas as vidas vão ter dois capítulos nesse ano, eu achei melhor seguir a ordem certa: que é Charles, Erik, Charles, Erik.

Boa leitura!

2016

Narrator

[Dresden, Alemanha]

Era bom para Erik estar de volta a casa aonde cresceu, a maioria das pessoas não tinha aquela alegria, mas ele tinha e só aquilo importava, o resto podia ir para o inferno.

Faziam apenas dois dias desde que ele havia chego em Dresden, Erik aproveitara o fato de que estava de férias para ir visitar sua mãe e sua prima.

E naquele exato momento ele estava mostrando uma foto dele com Nina (Magda que havia tirado a foto) para sua mãe.

— Ela é tão linda. — Edie comenta pegando o celular da mão do filho para ver melhor — É parecida com a mãe?

— Em tudo, mãe, tirando os olhos e o fato dela ser uma mutante, só essas duas que ela puxou de mim. — Erik responde com um sorriso.

Edie devolve o celular para o filho com um sorriso em seu rosto.

— É bom ver você assim, querido. — ela comenta tocando o rosto do mesmo — Ainda quero saber porque não iniciou um relacionamento.

“Porque a pessoa que eu amo possivelmente me odeia com todo o ser e a alma dela” Erik pensa abaixando sua cabeça

— Erik eu sou sua mãe e eu te conheço. — a mais velha levanta a cabeça do outro pelo queixo — Tem alguma coisa incomodando você. E está relacionado ao que eu acabei de falar.

“Minha mãe, uma antiga bibliotecária que as vezes fazia o papel de ouvinte para alguns frequentadores da biblioteca” Erik pensa assim que ouviu aquelas palavras.

“Não vai fazer mal falar sobre isso com ela”.

— É que... — Erik travou, as palavras estavam prontas, mas a sua coragem não.

Era a primeira vez que ele falava de seu amor por Charles Xavier para alguém. Tiago jamais havia contado porque ele não precisou que Erik falasse do porque dele estar surtando no dia seguinte depois de Cuba após a tal Emma Frost falar algo para o alemão, também não foi necessário Erik falar para Tiago sobre seus sentimentos em relação a Xavier, nem sobre as cartas que o Lehnsherr escrevia.

Tiago não havia contado e possivelmente nunca iria contar.

— É que eu amo um homem, mas ele... — o homem deu continuidade, sua companhia o escutava com atenção — Mas eu machuquei ele, digamos assim, e agora ele possivelmente me odeia por causa disso.

— Como você o machucou? Quem é ele? Como pode ter certeza de que ele odeia você?

— A senhora lembra de Charles Xavier? Aquele que eu mencionei pra senhora no início de maio de 2011.

— O diretor daquele Instituto?

Erik concorda com a cabeça e sua mãe comenta:

— Está apaixonado por uma única pessoa a cinco anos.

Não era uma pergunta, era uma afirmação.

“É a sua mãe, oras, queria o quê?”

— Mas por que você não tá com ele? — Edie pergunta — Do jeito que você falava dele pra mim eu sei que vou adorar ele.

Um nó se formou na garganta de Erik.

— Eu... Eu deixei ele paraplégico. — Erik deixou algumas lágrimas rolarem pelo seu rosto.

Eisenhardht puxou o único filho para um abraço para consolar ele.

— Ao meu ver, querido, — a mulher fala — do jeito que você é, você já teria ido se desculpar com ele duas semanas depois.

— Eu não consigo. — a voz de Erik era um pouco abafada — Eu não consigo porque eu sei que não vou conseguir encarar ele de uma forma neutra, eu vou ficar emocionado demais e falar coisas de modo emocionado demais, então eu vou me ajoelhar no chão e me desculpar com ele mil vezes e falar que eu o amo para depois ele dizer que não aceita minhas desculpas e dizer que não me ama, e sim me odeia.

Ele falou de uma forma acelerada, o que já indicava o terror que o mero pensamento daquela possibilidade futura lhe causava.

— Mas tem a chance dele não odiar você, — Edie fala de forma lenta — tem a chance dele ter perdoado você em segredo, tem a chance dele ficar em ver você e também tem a chance dele retribuir seu sentimento por ele. Essa não é a única possibilidade que o reencontro de vocês pode ter. (Aut.: até pq vai ser beeem pior)

Erik procurou acreditar naquelas palavras.

— E se vocês se relacionarem eu quero saber de tudo em primeira mão. — Edie manda.

— Sim, mãe, até os mínimos detalhes. — o ruivo promete.

— Bom garoto. Agora vá pegar meu remédio.

Erik ergue as mãos em forma de rendição e se levanta do sofá para ir para a cozinha.

— Tá aonde?! — ele pergunta.

— Dentro do armário cinza, querido! — a viúva responde

— Eu não estou tô achando! — Erik fala.

Edie suspira fundo.

— Magnus, se eu for aí e achar esse bendito remédio eu vou esfregar ele na sua cara. — ela ameaça ao se levantar do suga de forma lenta.

N.F.:

Dona Eisenhardht sabe das coisas... Acho que eu vou pedir conselhos pra ela.

O próximo capítulo vai ser a segunda é última parte da vida do Charles em 2016 e eu já vou pedindo logo: n me matem pelo o que vai ser revelado.

Até lá!

The Damned Seven YearsOnde histórias criam vida. Descubra agora