Capítulo 8

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Oi galerinha, TD bem?❤️
Quanto tempo, não? Kkk
Gente, me desculpem pelo sumiço, mas precisei dar um tempo da história por um momento.
Fiquei muito sobrecarregada esses últimos tempos e não tava conseguindo dar conta de nada, e pra ajudar tava com bastante dificuldade pra escrever a história.
Vou tentar postar mais e tentar terminar logo os capítulos pra poder lançar minhas outras obras em andamento.
Eu sumi, mas não tava parada não kkkkk tem várias outras histórias só esperando para serem postadas e muito em breve elas vão ser lançadas!
Mas primeiro, vamos concluir "E Se".
Espero que gostem do capítulo de hj😘
Boa leitura ❤️

OBS: Se preparem, pois o capítulo de hj está intenso!

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Clary

Engoli em seco ao escutá-lo.

Eu sei o quanto ele deve estar bravo e sei que estou muito, muito ferrada.

- Val...

- Conversaremos no escritório. – Ele cortou o que mamãe iria dizer, fazendo-a se calar. Jonathan e mamãe deram um passo a frente. – Somente eu e Clarissa. – E aquilo não estava em discussão. O tom firme em sua voz mostrou isso. Mamãe apenas me olhou triste antes de assentir. Jonathan não me olhou.

- Clary.

Me virei ao escutar aquela voz doce. Stella estava no alto da escada. Seu olhar curioso foi substituído por preocupação assim que notou a tensão no ambiente. Uma pergunta silenciosa pairava em seu olhar: Deu certo?

- Eu não tenho o dia todo, Clarissa. – Mais uma vez a voz séria de meu pai ecoou em meus ouvidos. Desviei o olhar de Stell e comecei a descer as escadas e ir em direção ao escritório. Meu pai me seguia.

O escritório não era tão próximo ao hall de entrada, mas ainda era possível ouvir as vozes que ainda se encontravam nele.

- O que aconteceu? Por que papai está bravo? O que Clair fez? Me digam o... – Mas a voz de minha irmã foi cortada quando a porta se fechou. Eu parei onde estava.

- Sente-se. – Meu pai ordenou. Me dirigi a cadeira em frente a mesa dele. Ele se dirigiu ao seu assento atrás dela logo em seguida e me olhou pelo o que pareceu uma eternidade.

Eu estava extremamente nervosa. Nunca deixei meu pai desse jeito.

- Sabe, quando eu estava ainda na academia sempre me elogiavam por ser um bom orador. – Ele começou. – Diziam que eu era excelente ao recitar trechos de livros em outras línguas, bom com textos antigos, e sabia explicar tão bem que deixava os instrutores com inveja pela boa explicação. – Ele me olhou sério. – Acho que se equivocaram no último. – Eu fiquei em silêncio. Falar ou questionar só pioraria minha situação. - Eu disse a você, Clarissa, centenas de vezes, que você não tinha permissão para sair de Alicante sem que eu ficasse pelo menos a par disso. E você fez a única coisa que eu pedi pra você não fazer. – Eu conseguia sentir o desapontamento em sua voz. – Sabe os perigos que estava correndo lá fora? Tem ideia do que poderia ter acontecido se algum de meus inimigos te encontrasse? Se descobrissem... – Ele se calou assim que o olhei confusa. O que eles poderiam descobrir? Ele ignorou meu olhar. – E ainda por cima você e seus amigos tiveram a audácia de mentir sobre isso. – Minha respiração começou a se tornar um pouco desregular. Eu sabia que ele não tinha acreditado. – Admito que foi uma história bem planejada e terem Sophie como cúmplice foi muito bem pensado. Quem discordaria dela, não é? – Ele riu amargo. – Eu posso até não fazer nada em relação a isso, pois questionar a palavra dela me traria muito mais problemas do que eu realmente quero lidar agora, mas não pense que o que aconteceu hoje será esquecido. – Ele se levantou e contornou a mesa vindo até mim. Não movi um músculo. Ele estendeu a mão. – Sua estela, me dê. – Eu estremeci diante a ordem, mas obedeci e lentamente tirei a estela do bolso da jaqueta e entreguei a ele. Meu pai olhou para ela pensativo e novamente voltou seu olhar a mim. – Estenda o braço.

E Se? - A História Contada De Uma Maneira Diferente Onde histórias criam vida. Descubra agora