Capítulo 9

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Hello meus queridos leitores!! Como vocês estão?

Perdoem meu sumiço, mas muitas coisas aconteceram nos últimos meses que infelizmente me impossibilitaram de continuar a história. Não entrarei em detalhes, mas digo a vocês que agora estou bem e terminarei essa história maravilhosa e continuarei as outras!

Esse capítulo demorou muito pra ficar pronto e espero que toda a espera de vocês vale a pena!

Temos muitos flashbacks nesse capítulo, um dos motivos pra tanta demora, e já aviso que nos próximos capítulos também haverão muitos flashbacks que esclarecerão a situação dos personagens no tempo atual.

Espero que vocês gostem!

Boa leitura!

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Jace

- Clary... – Izzy tentou dizer algo, mas ela novamente a impediu. Seu olhar para nós tinha um pouco de ansiedade, desespero.

- Preciso de uma estela! – Pediu com urgência.

Tirei minha própria do coldre rapidamente e entreguei a ela.

Confesso que senti um arrepio, um choque, assim que nossas peles se tocaram por breves segundos.

Vi que ela sentiu o mesmo.

Clary desenhou precisamente uma runa para trancar a porta, seguida por uma runa anti-som. Ninguém conseguiria entrar e nem nos ouvir enquanto estivéssemos aqui.

Ainda me surpreendia e me fascinava o modo como Clary tinha, e sempre teve, tanta facilidade e naturalidade quando o assunto era runas. Nunca encontrei ninguém que fosse tão bom, ou até mesmo melhor que ela, para executar uma runa tão precisamente e perfeitamente.

Era como se ela fosse parte delas. Como se cada desenho falasse com ela.

Era inexplicável.

- Pronto. Isso deve bastar. – Ela se virou para nós. Parecia um pouco aliviada. – Obrigada. – Estendeu minha estela de volta. Novamente, tive a mesma sensação com seu toque.

- Por que tudo isso? – Questionou Alec.

- A casa está cercada. Não vai demorar muito até que alguém venha atrás de nós. – Ela explicou. – Ou melhor, de mim. – Concluiu com leve pesar. – As runas vão nos dar privacidade. E um tempo a mais.

- O que aconteceu, Clary? – Izzy perguntou. – Eu senti. E-eu... – Ela não conseguiu terminar.

A expressão de Clary se tornou fria. Inexpressiva. Distante.

- Valentine. – Ela não se referiu a ele como pai. – Ele... – Stella olhou triste para a irmã. Clary fez de tudo para se recompor. – Depois que chegamos da Mansão Herondale fomos conversar no escritório. Só eu e ele. – Imagino como deve ter sido a tal conversa. – Ele estava furioso. Furioso com tudo. Por termos mentido. Furioso por eu ter saído. Por... – Ela suspirou fundo. – Eu nem sei ao certo. Ele estava decepcionado comigo. Preocupado. Mas... – Seus olhos começaram a encher de lágrimas, e vi ela começar a ficar nervosa. – Eu nunca achei que ele fosse ter coragem de fazer isso comigo! – Ela apertou o braço, fechando os olhos com força, abaixando a cabeça. Eu tive que conter meu corpo para não correr para abraçá-la naquele momento. – Me tornar prisioneira. Me controlar. Fazer com minha irmã praticamente a mesma coisa. – Ela e Stella se olharam por um momento. – E... – Algumas lágrimas caíram do rosto de ambas. – Ver as pessoas... – Ela desviou o olhar triste. – Ver a pessoa, que achei poder confiar incondicionalmente, que achei poder contar independente do que fosse, ficar do lado dele... – Ela revelou com amargura e tristeza. – Talvez foi pior.

E Se? - A História Contada De Uma Maneira Diferente Onde histórias criam vida. Descubra agora