Capítulo 2

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Idris

Clary

Acordo com a luz do Sol entrando por minha janela e iluminando todo meu quarto, e depois de alguns minutos levantei da cama e caminhei até a janela, abrindo mais as cortinas. Era uma bela manhã. O relógio marcava oito horas, o que significa que todos na mansão já se levantaram e se encontravam na sala de jantar tomando café. Bom, é melhor eu me arrumar logo. Assim que termino minhas higienes matinais e termino de me arrumar, desço pra tomar café e como eu previa, todos já estão a mesa.

- Bom dia! - Digo sorrindo entrando na sala e me sentando no meu lugar de sempre, na direita de meu pai, entre Jonathan e Stella.

- Bom dia! - Meus avós disseram juntos sorrindo.

- Bom dia, querida! - Meus pais também disseram sorrindo.

- Bom dia, maninha! - E por último meus irmãos disseram também sorrindo.

- Algum plano pra hoje, minha filha? - Papai me perguntou tomando uma xícara de café.

- Sim. Vou na mansão Lightwood agora pela manhã. - Disse tomando um pouco de suco de framboesa. - Isabelle e eu combinamos de treinar. – Conclui. Ele apenas assentiu.

Acho que a mansão Lightwood é o único lugar que meu pai não reclama de eu ir, pois ele sabe que se eu estou lá, estou protegida, embora eu ache totalmente desnecessário toda essa proteção do meu pai. Mas enfim, qualquer outro lugar que eu menciono ir ele sempre reclama e diz pra tomar cuidado e essas coisas, isso quando não manda um membro do Ciclo pra se certificar que estou bem, mas pensando bem, acho que ele só não faz isso porque eu vou pra casa de duas pessoas que ele confia muito, que pra tranquilidade dele são membros do Ciclo. Se ele já faz isso comigo e tem essa preocupação toda com eu estando em Idris, imagino o que ele faria se eu fosse pra algum Instituto, coisa que se depender dele não irá acontecer.

- Posso ir com você? - Stella perguntou me encarando. Imaginei mesmo que ela fosse querer ir, ela e Max, o caçula dos Lightwoods, são melhores amigos.

- Contanto que você e Max não coloquem fogo em algum lugar e causem uma pequena explosão como da última vez... Não vejo porque não! - Disse rindo sendo acompanhada por todos a mesa, bem, exceto a pequena ruiva ao meu lado.

- Quantas vezes eu vou ter que falar que confundimos a runa. - Ela disse séria desviando o olhar, o que fez eu e Jonathan nos encararmos e rirmos disfarçadamente.

- Como se confundir a runa de resistência com a de calor fosse algo que acontece frequentemente. Elas são bem diferentes, irmãzinha. - Jonathan tomou um pouco de suco, que diferente do meu era de laranja, e então a encarou, vendo ela revirar os olhos com seu comentário. - Mas é claro que fazia mais sentido testar a runa de resistência na cortina. - Ele disse irônico e riu. - O que iam fazer? Colocar a runa de resistência na cortina e ver se ela aguentaria a de calor por cima?

- Exatamente, só esquecemos de colocar a runa de resistência primeiro. - Ela disse baixo pra ninguém ouvir, e realmente ninguém ouviu, exceto eu.

Ri disfarçadamente de seu comentário e olhei pelo canto do olho pra ela. Era incrível como ao mesmo tempo que ela era parecida comigo e com a mamãe, ela também era parecida com papai e Jonathan. Sua paixão por pintura como a nossa era tão grande quanto sua paixão por experimentos e descobertas como a deles. Ela era uma perfeita combinação de todos nós. Ela bufou e revirou os olhos quando percebeu a risada de todos pela pergunta de Jonathan.

- Tá bom, chega, Jonathan! - Ela tinha se irritado com aquilo com certeza.
Normalmente ela chama ele de maninho, John ou Jonny. Quase nunca pelo nome mesmo.

E Se? - A História Contada De Uma Maneira Diferente Onde histórias criam vida. Descubra agora