Dia da mamãe

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Boa leitura amores

MÃES fazem o que for necessário pelos seus filhos.

POV LAUREN JAUREGUI

Hoje assumi completamente a responsabilidade de cuidar da Cecília o dia todo. Camila precisava de um tempo para si mesma e saiu com Dandara. Minha esposa saiu de manhã e planejava passar o dia fora. Minha filha ainda não estava muito segura comigo, o que tornava a situação desafiadora. Estávamos na área de brinquedos de um shopping na zona sul da cidade. Cecília estava brincando animada e já se passava mais de uma hora, o que significava que eu teria que pagar por mais um período de permanência no local.— Sério, já andei por várias lojas e você ainda não a tirou de lá, se a mama descobrir, você vai levar uma bronca! — Henrique comentou, e eu revirei os olhos. — Ela precisa comer, mãe, sério! — ele continuou emburrado, e eu suspirei.

— Vou lá tirá-la, e vocês podem ir para a praça de alimentação! — ordenei, e eles concordaram com a cabeça. — Cecília, está na hora de comer, bebê! — chamei a menina enquanto parava em frente ao brinquedo onde ela estava. — Cecília Cabello Jauregui! — chamei de forma firme, fazendo-a parar de brincar e me olhar assustada. A menina fez biquinho e timidamente veio até mim, permitindo que eu calçasse seus sapatos.

— Eu quelo a mama! — ela disse manhosa, fungando, e revirei os olhos. — Casinha! — ela disse com seriedade, e balancei a cabeça, pegando em sua mãozinha para levá-la até a praça de alimentação. Carregava a pequena mochila dela nas minhas costas, e segurava a mão da minha teimosa pequena — Mamãe blava com a bebê? — ela questionou com seriedade, e eu ri, balançando a cabeça negativamente.

— Você precisa ouvir a mamãe, filha, não pode apenas fazer o que você quer! — lembrei-a, e ela concordou com a cabeça.— Desculpa, Cecí, mamãe! — ela pediu de forma manhosa, e eu concordei. Fomos até o restaurante onde meus filhos e minha nora estavam, e coloquei a pequena em uma cadeira.

— Você poderá falar com a mama depois que almoçarmos, está bem? — eu avisei, e ela concordou. Fizemos nossos pedidos, e, é claro, pedi algo que Cecília estava acostumada a comer devido à sua seletividade alimentar. Algumas coisas ela rejeita. — Não vou te dar um celular novo, Sofia; compre um com o seu próprio dinheiro! — eu disse com um sorriso no rosto, e ela mostrou a língua. — Nem adianta pedir o cartão da sua mãe, vou dizer a ela para não te emprestar! — eu a provoquei de forma atrevida, e ela revirou os olhos. Adoro brincar com os meus filhos.

— Você é minha hater, Deus está vendo isso! — diz dramática e solto uma risada, auxiliando a caçula a comer. — Pô, nem no meu aniversário eu sou mimada! — finge falsa magoa. — Viu Cecí, aproveita enquanto você ganha tudo das nossas mamães! — aconselha a irmã, que não faz ideia do que estamos falando. Minha filha adorava fazer um draminha, não negava que era cria de Camila.

— Fala sério, você não tem nem vergonha na cara! — Henrique cutucou a irmã. — Você vive gastando dinheiro com besteiras, deveria investir em um celular decente! — ele sugeriu, e a menina deu de ombros, indiferente. — Você também não pode falar, vive gastando com coisinhas de jogo! — a namorada do menino a acusou, e ele olhou para ela com uma expressão de questionamento. — Resumindo: os dois são filhinhos de mamãe e não gostam de gastar o próprio dinheiro! — ela concluiu, e eu tive que concordar, iniciando assim um caso de família durante nosso almoço.

Quando Cecília terminou de comer, ficou inquieta e queria falar com Camila. Então, assim que terminei meu almoço, tive que ligar para minha esposa, que, depois de algumas tentativas, atendeu a videochamada. Parecia estar em um spa. — Oi, minha vida, está tudo bem aí? — Camila perguntou carinhosamente, acenando para a menina. — Mama já está com saudades do leãozinho dela! — ela disse com carinho, e nossa filha sorriu timidamente, mandando um beijinho para a mãe.

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