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— Quer ou não?—ele pergunta me olhando

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— Quer ou não?—ele pergunta me olhando.
— Eu tenho escolha?—eu pergunto divertida e ele faz cara de bravo.
— Não!—ele pega a minha mão e coloca a aliança lá com brutalidade.
— Aí Raphael, idiota, me machucou.—eu bato nele.
— Também te amo.—ele me aperta todinha e me beija.
— Sai daqui.—eu empurro ele.
— Vai fazer almoço não?
— Não, sua mãe me convidou pra almoçar lá.
— Eita, que intimidade é essa?
— Minha nova sogra né.
— Ahh, verdade.—ele ri.
— Já tô indo.—eu pego minhas coisas e vou até a porta.
— Mô, eu também vou.—ele fala me seguindo.
— Quem te convidou?—eu pergunto.
— Ué, ela é minha mãe né!—ele fala emburrado.
— Tá, vamos.—nós saímos de casa, trancamos tudo e fomos pra casa da mãe dele.
— Tá cheirando hein.—ele grita e ela acerta a colher de pau no peito dele—caralho velha!—ele passa a mão no local e me viro pra olhar.
— Você é perturbado né garoto, deixa eu ver.—minha sogra se vira e analisa a parte que ficou marcada com a colher.
— Ninguém mandou ficar de putaria.—eu comento.
— Cala a boca!—ele empurra minha cabeça.
— Para de bater nela.—minha sogra belisca a costela dele e ele se contorce.—vai sentar.

Ele se senta e eu vou até ela…

— Nem deu pra eu falar com a senhora por causa do seu filho.—a gente ri e se abraça.—cadê a Sophia?
— Brincando com os cachorros.
— Ah, tá, a senhora vai precisar de alguma ajuda?—eu pergunto.
— Nada menina, vai lá sentar que tá quase pronto.
— Ok.—eu vou pra sala e vejo ele deitado no sofá, eu me sento em cima dele e encosto no sofá.
— Vem cá.—ele me arrasta pra um quarto e fecha a porta.
— Que foi?
— Faz um curativo pra mim—ele tira uma maleta vermelha de uma gaveta e abre ela.
— Machucou muito?
– Sim, tá ardendo, a colher estava quente.

Eu faço o curativo nele e ele me puxa pra deitar na cama que tinha lá.

— De quem é esse quarto?
— É meu antigo quarto.
— Que fofinho, você gostava de Naruto?
— Sim, esses desenhos nas paredes foram feitos por mim.
— Você desenha bem.
— Eu sei.—ele fala convencido.
— Se manca garoto.—ele me beija e morde minha boca.
— Para Raphael.—eu reclamo.
— Me chama de amor
— Eu não, se você já é convencido sem eu falar nada, imagina falando.
— kkkkkk.—ele beija meu pescoço—fazer um amorzinho—ele põe a mão sobre meu peito e aperta.
— Não, daqui a pouco sua mãe entra aqui chamando a gente.—eu empurro ele e ele resmunga.

DONAOnde histórias criam vida. Descubra agora