DONA

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Sofri, gritei, chorei e ela veio a cara dele!! Que crianças puxa saco gente, ela veio cagada e cuspida ele, pelo amor de deus, não mereço isso não.

— Qual foi pretinha? Chora não, tô aqui de madrugada dando mó atenção pra tu e tu fazendo desfeita da minha presença? Que zorra é essa? Não vou entender legal.—ele termina de trocar ela e joga a fralda no lixo.—eu sei que você quer sua mãe, mas  espera aí.—ele me dá ela e eu ponho ela pra mamar.
— Tá passando fome filha? Caralho!
— Ela é fominha.—eu falo.
— Igualzinha a Sophia.—ele fala e ri.

— Porra pretinha, deixa um pouco pro pai, também quero aproveitar esses peitões aí.
— Quero ver quem vai querer aproveitar quando tiver tudo caído.
— Ainda vai ser meu, vou aproveitar bastante, adoro um peito caído pô.—ele fala e a gente começa a rir que nem dois malucos.
— Você não cresce né?
— Jamais pô.—ele pega na mão da Liz e beija a mãozinha dela.
— Melhor coisa que me aconteceu foi vocês aparecerem.
— Eu sei.—eu falo convencida e ele me olha com deboche.
— Desumilde.—eu tiro a Liz do meu peito e dou ela pra ele fazer ela arrotar.
— Arrota pro pai, vai.—ele fala todo bobo, dando leves tapinhas até ela arrotar, ele põe ela no Moisés que tem ao lado da nossa cama e deita ao meu lado.
— Que sono, espero que dessa vez ela durma.—eu abraço ele e durmo sem nenhum esforço.