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— Que história é essa de você bater nela? Me explica direito.—ele pergunta calmo. — Ué, a piranha não te contou não?—eu pergunto irônica. — Fala logo Mayara, tô aqui na maior disposição pra ouvir vocês duas sem me estressar com as duas. — Tem que ter disposição mesmo, você que arrumou isso pra sua vida. — Fala baixo que a pretinha tá dormindo.—ele pede calmo. — Eu tô falando baixo. — Não, não tá, se tivesse eu não pediria pra você falar baixo, não sou maluco, e fala logo o que aconteceu porque eu já tô perdendo a paciência, daqui a pouco eu vou chutar o balde e vou deixar as duas se matarem aí, aproveita que eu tô sendo calmo e paciente.
Eu conto tudo a ele e ele me escuta pacientemente.
— Ela falou que não falou nada com você, mas também sei que você não é maluca de agredir alguém sem ter feito nada. — Exatamente.—eu resmungo. — Tá, vou resolver essa meta aí.—ele envia mensagem pra alguém e depois vem ficar do meu lado. — Ela te machucou? — Não, ela não é doida. — Entendi. Ó, não quero você brigando por aí. — Eu que não vou deix...—ele me interrompe. — Qualquer coisa que acontecer é pra você falar comigo, não quero te ver machucada e nem quero te ver machucando ninguém jaé? — Tá bom.—ele me abraça e fica cheio de chamego pro meu lado até a Sophia acordar e contar tudo pra ele kkkkk, ela defende a mãe dela né.
O engraçado é que ele fazia cada expressão, como se não soubesse de nada, e ela lá contando o que aconteceu.
— Aí a mamãe veio pla casa e eu dumi.—ela conclui a história. — Ainda bem que vocês vieram pra casa né.–eles conversam enquanto eu presto atenção em tudo. — Sim, inda bem.
