— Tô indo ali pegar uma amiga.—eu aviso.
— Que amiga?—ela pergunta, sentada na mesa com a minha mãe.
— Uma colega minha pô.
— Aquela Sabrina?—minha mãe pergunta.
— É, mãe.
— Porra, não tenho um descanso nessa vida.—ela reclama.
— O que vocês tem contra a garota?
— Eu? Nada, nem conheço ela.
— Eu tenho, porque eu conheço ela–minha mãe fala
— Enfim, tô indo lá, Jajá volto.Eu desço o morro com a minha XRE, paro na barreira e vejo ela com uma mochila.
— Fala aí cria.—eu cumprimento ela.
— Oii!—ela me abraça e quando ela ia me dar um selinho eu desvio fazendo acertar na bochecha.
— Que foi?—ela pergunta confusa.
— Pai tá casado.—eu mostro minha aliança pra ela.
— Ah, tá.—ela fala com uma cara de nojo.
— Sobe aí, vou te levar lá na minha mãe.
— A não, você sabe que eu não me dou muito bem com ela.
— Eu tava almoçando lá cara, não posso sumir do nada.
— Aff, então vamos.—nós subimos de moto e paramos em frente a casa da minha mãe.
— Mãe.—eu entro e vejo elas comendo.
— Oi.—ela olha pra Sabrina e continua a comer.
— Cheguei.—eu volto a me sentar na mesa e como a comida que eu já tinha deixado separada.
— Você não apresenta não?–a Mayara pergunta.
— Ela já é de casa.
— Mas eu não conheço.
— Então, essa é a Sabrina, e sabrina essa é a minha mulher.
— Oi Sabrina!—ela fala.
— Oi.—ela fala mexendo no celular.
— Já não gostei.—ela fala com a minha mãe.
— Vai demorar muito Raphael?—ela pergunta.
— Não, já acionei um vapor aqui, pra te levar pra casa.
— Ok.—ela resmunga.O vapor chega e leva ela pra casa. Já percebi que a Mayara não gostou dela, também, a garota já chegou com uma cara de cu que só, foi ela que pediu pra vir, aí quando pede fica de graça.
— Fiz pudim pra sobremesa.—minha mãe fala comigo.
— Você é foda pô, arrasa demais.—ela ri.
— Sophia vem comer um pouco.—minha mulher chama a pretinha.
— Naum quelo.—ela vem com os bracinho cruzados.
—Você não tem querer, sua vó falou que você não comeu nada.
— Mamãe eu naum quelo.
— Mas vai comer, já até coloquei pra você.—ela fala e e a pretinha começa a chorar.
— Chora não pretinha.—ela vem pro meu colo e eu beijo a cabeça dela.—vamos comer um pouco, se não você vai passar mal.
— Tá bum.—eu pego o prato de comida e vou dando pra ela.
— Com ele você come né? Aí comigo quer ficar de graça.—a Mayara fala bolada e eu começo a rir.
— Esquece fia, essa daqui é fechamento.
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DONA
RomanceMayara se muda pro morro do dragão e vê sua vida mudada por uma simples pessoa mandona.p