𝟢𝟣𝟦. 𝓐quelas juras de amor na sua nova casa.

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Seungmin.

Minho retribui meu beijo, mais desesperado ainda. Ele pega fortemente em minha cintura e me trás para mais perto de seu corpo, se é que isso era possível. Eu seguro fortemente em seus fios de cabelo enquanto ele desce sua mão perigosamente para a parte de trás da minha coxa e engancha minha perna ao redor do seu quadril, me fazendo interromper o beijo para soltar um gemido ofegante pelo contato imediato de nossos quadris.

Minho aproveita que minha cabeça estava erguida para distribuir beijos e mordidas leves pelo meu pescoço. Ergo sua cabeça quando eu considero que já passei tempo demais longe de sua boca e o beijo novamente. Minho mordia meu lábio e chupava minha língua, ao mesmo tempo que explorava todo o interior da minha boca. Ele estava com um forte gosto de café, alias.

Ele pega na minha outra coxa e me eleva sobre a pia, mas logo depois desse movimento eu bato em algo que faz um barulho consideravelmente alto o bastante para que nós nos assustassemos e assim, nos separassemos.

Minho confere atrás de mim o que era, e logo volta a beijar meu pescoço.

— Foi só um copo — ele murmura sob o meu pescoço, seu hálito quente me atingindo em cheio me fazendo arrepiar dos pés a cabeça.  — Depois eu recolho.

Minho ainda apertava fortemente meu quadril e me trazia para mais perto dele. E eu estava quase me entregando novamente a sensação de ter a boca dele depois de anos na minha pele, quando eu percebi o que eu estava fazendo.

— Minho, e-eu–

Minho ergue sua cabeça para mim, me encarando. Seu cabelo estava todo para cima, seu rosto vermelho, seus lábios inchados e molhados e sua respiração ofegante.

Mas eu tinha que dar um basta. E ele sabia disso. Minho sempre foi muito bom em me ler.

Mas isso não significava que ele estava bem com isso.

— Ok, Seungmin, ok — ele dá um passo para trás, abrindo passagem para que eu pudesse descer da pia e caminhar até a porta.

Antes de eu tocar na maçaneta, porém, Minho diz:

— Você mudou seu perfume.

— Como? — me viro para Minho. Ele estava do mesmo jeito que o deixei; ofegante, corado e lindo.

— Era de pêssego. Agora é algo mais maduro.

— Você ainda lembra o perfume que eu usava no ensino médio? — confesso que estava um pouco estupefado, para falar o mínimo. Nem eu lembrava o perfume que eu usava no ensino médio.

Minho dá de ombros e responde como se fosse óbvio.

— Eu adorava o seu cheiro. E a sua pele. E o seu pescoço.

— Sabia que eu adoro o seu perfume?

O Minho bêbado de sono das quatro da manhã era o meu Minho favorito. Ele ficava cinco níveis mais carente que o normal, só querendo ficar abraçado comigo na cama enquanto respira pesamente no meu pescoço e fala coisas sem sentido. Como agora.

— É?

— É — Minho respira fundo. — E a sua pele — ele dá um beijo no meu pescoço, e eu me arrepio todinho. — Principalmente o seu pescoço.

Então, Minho começa a distribuir inúmeros beijos pelo meu pescoço, inicialmente inocentes e fofos, até que ele começou a descer um pouco mais para a região da minha cravicula e de repente os beijos se transformaram em mordidas, chupões e lambidas.

— Mi-minho-ah...

— Hm? Você gosta quando eu te beijo assim, Seungminnie? — neste ponto Minho já estava pairando sobre mim, o que o deu liberdade para transportar sua boca para a minha orelha, a mordendo e beijando antes de começar a sussurrar. — Você é bem sensível aqui, não é? — ele aperta um pouquinho a lateral do meu pescoço, apenas um teste que me fez gemer um pouquinho mais alto. Consigo sentir o sorriso de Minho grudado em minha orelha. — Acho que eu poderia te fazer vir só com isso, o que você acha?

We Are Not Getting Back Together, Not Even The Slightest! !¡ 2𝑚𝑖𝑛.Onde histórias criam vida. Descubra agora