𝟢𝟣𝟧. 𝓐quele safado que se aproveita de homens bons (e eu sou um deles).

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Minho.

Seungmin não me responde, mas não é como se eu esperasse que ele me respondesse. Não é como se eu esperasse que ele dissesse que me amava e que queria ficar comigo. Eu sabia que se dissesse que o amava, seria um amor um tanto quanto sozinho, pelo menos em forma de palavras.

Porque Seungmin me amava. Seungmin me amava e também nunca deixou de me amar, mas se ele dissesse isso ele sabia que não haveria mais volta.

E é exatamente por isso que ele coloca suas mãos em minhas bochechas e me puxa para um outro beijo. Um beijo afobado, um beijo que transmitia tudo que ele estava sentindo no momento: raiva. Raiva por não poder dizer que me amava de volta, raiva de mim por dizer aquilo nesse momento, raiva de tudo.

Ele me puxa tão forte que eu quase caio em cima dele, dando graças a Deus que ele estava atrás da minha ilha e eu pude apoiar meus braços ali enquanto Seungmin continuava a maltratar minha boca, me mordendo e chupando. Ele entrelaça suas penas no meu quadril e me puxa para mais perto ainda. Eu o afasto quando preciso de ar, e Seungmin caça meus lábios ainda de olhos fechados.

- Seungmin - eu o chamo. Seungmin abre os olhos e se encosta no balcão, ainda com as pernas envolta do meu quadril e com seus braços envolta do meu pescoço. - Você ainda quer jantar?

Seungmin olha para mim meio incrédulo.

- Isso é um não?

- Porra, Minho.

- Tá bom, tá bom, eu só precisava ter certeza! - me defendo. Seungmin continua tendo o mesmo olhar de tédio para mim.

- Desliga logo essas panelas e me leva para o seu quarto. Agora.

- Ok, chefe.

Desligo e tampo as penelas como Seungmin me disse, e, quando voltei para a sua frente, ele me abraçou e me beijou com a mesma ansiedade de antes. Eu retribuo seu beijo, obviamente, e entrelaço suas pernas envolta do meu quadril e o levanto, engolindo seu pequeno gemido, eu o levo para o meu quarto.

O coloco gentilmente em minha cama e quebro o beijo para começar a distribuir beijos pelo seu pescoço. Seungmin move a cabeça para o outro lado, me dando uma área mais ampla para poder o marcar o quanto eu quisesse, enquanto isso ele enrolava seus dedos pelos meus fios de cabelo e chamava pelo meu nome.

Tiro sua camisa e desço meus beijos pelo seu peitoral, abdômen e todo lugar que minha boca poderia alcançar. Quando chego no cós de sua calça, porém, eu levanto o olhar, procurando o de Seungmin, que já estava com os olhos vidrados em mim.

- Você não está pedindo permissão, está? - ele pergunta, o tom beirando a irritação.

Dou de ombros.

- Gosto de ser gentil, você sabe - me elevo sobre ele. Seungmin segue meu olhar, nunca tirando seus olhos dos meus. - Mas você... acho que você perdeu um pouco daquelas boas maneiras que tinha, não é, Seungminnie?

Seungmin estala a língua e sorri sarcasticamente.

- Não fode, Minho.

- Não fode? - eu quase rio. - Não era você que estava pedindo para eu desligar as panelas e te levar pro meu quarto? - Seungmin engole em seco, obviamente sem ter o que dizer. - Fala, Seungmin. Quero ouvir você dizer - me aproximo mais, apenas rosso nossos lábios e observo a boca de Seungmin abrir em um gemido mudo e seus olhos fecharem fortemente enquanto eu rolo meu quadril com firmeza sobre o seu.

- Me fode, hyung - ele sussurra, trêmulo. - Por favor.

Sorrio sobre sua boca, tendo certeza de que ele o sentiu sobre a sua.

- Bom menino, Minnie - Seungmin treme. Eu o sinto tremer. - Sabia que o meu menininho ainda estava aí.

Me ajoelho entre as pernas de Seungmin e tiro sua calça, logo depois sua boxer. Se fosse outro dia, eu provocaria horrores Seungmin sobre como ele já estava todo molhado e vazando com apenas alguns beijos e elogios. Mas não hoje. Não hoje porque hoje eu estava ocupado demais observando o seu corpo. Seu lindo corpo.

E, merda, suas coxas. Elas, de certo, sempre foram o que eu mais amava no corpo dele. Elas eram lindas, magras mas não tanto, e tão pálidas que mais tarde eu precisaria conversar com Seungmin sobre o relacionamento de suas pernas com o Sol.

- Seungminnie - abro mais as pernas de Seungmin e seguro suas duas coxas tão fortemente que elas com certeza ficariam com as marcas de meus dedos ali depois. Me agacho e começo a beijar a parte interna delas, observando enquanto Seungmin se arrepia aos meus toques. - Lembra quando a gente ficava muito cansado para levar as coisas adiante e você deixava eu apenas foder as suas coxas? Você lembra? Lembra da sensação do seu hyung espalhando lubrificante nelas, deixando-as lisas para que eu pudesse passar facilmente pelo meio? Sempre fazendo o hyung se sentir tão bem, não é, Seungminnie? - sinto seus músculos enrijecerem quando ele tenta fechar as pernas, procurando por mais fricção. Passo minhas unhas pela sua pele. - Me responda quando eu falo com você.

- L-lembro - ele responde, quase que imediatamente. - Eu lembro, hyung - sorrio e continuo a deixar beijos molhados pela parte interna de suas coxas. - H-hyung - ele me chama, baixinho.

- Oi, amor.

- Você- você lembra daquelas mensagens que você me enviou a um t-tempo atrás? E como você dizia que- que queria que eu enrolasse minhas pernas na sua cara e te sufocasse com as minhas coxas enquanto você- enquanto você me chupava?

Porra. Ainda bem que o quarto estava escurto e Seungmin não poderia ver minhas orelhas vermelhas.

- Lembro sim, Seungminnie - me surpreendo por conseguir dizer toda essa frase sem quebrar.

- Cumpra com a sua promessa, hyung. Me chupa - ele sussurra. - Eu sei que você é um homem de palavra.

Kim Seungmin é um canalha safado que se aproveita do coração de homens bons. E ainda bem que eu sou um homem muito bom.



NOTAS

OIIIII

vcs acharam q hj ia ter ne rs vcs acharam nelkkkkkkkk pois quem decide quando tem ou nao sou EU 😈😈😈😈😈

so passei p tira c a cara d vcs msm rs 👋👋👋

(ai eu to rindo sozinho acho q sou doente)

beijos do willy ꒰⁠⑅⁠ᵕ⁠༚⁠ᵕ⁠꒱⁠˖⁠♡

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