XVI

295 29 44
                                    

**
AVISO IMPORTANTE!!!
ESSE CAPÍTULO CONTÉM CONTEÚDO SENSÍVEL!!!
Será falado sobre 4bus0s e assédios, se for sensivel quanto ao assunto pule até onde se sentir confortável na estória. Não deixei nada explícito!
**

- JungKook-ah, precisamos conversar.

- Jimin, eu...- JungKook ajeitou q postura e parecia querer se levantar.

- Não, por favor, fique aí.

JungKook voltou a sentar-se com as sobrancelhas curvadas, assim como os lábios. A melancolía desenha seu rosto tão bonito, parecia que esteve daquele jeito durante os dias em que não falaram-se. Doeu vê-lo daquela forma, temendo decepcioná-lo.

- Eu quero desculpar-me pelo que o disse anteriormente, foi muito insensível da minha parte e...

- Espera, Jimin do que está falando? Sou eu quem o deve desculpas, fui muito injusto fugindo e não o dando explicações... Não conseguia colocar em palavras tudo que pudesse fazê-lo entender o que já aconteceu e como aconteceram minhas relações não tão românticas quanto imagina.

- JungKook, eu entendo.- Aproximou-se.- O fiz uma pergunta indevida, não deveria ter sido tão insensível sem antes saber se o assunto poderia machucá-lo ou não e agora vejo o tamanho da minha ignorância.

As pálpebras de JungKook tremeram ao tombar a cabeça demonstrando estar confuso.

- Está falando sobre...?- JungKook parou de falar cobrindo os lábios com as mãos, o rosto tornando-se vermelho.- Não queria que pensaste nas pessoas com quem tive relações.

- Não quero mais que fale sobre esse assunto, perdoe-me por trazê-lo de volta lembranças dolorosas que deve ter lutado muito para esquecer.

A expressão de surpresa seguida de um lábio tremido, o fez agarrar as próprias mãos e tentar perfurar a pele com as unhas. Queria descontar a dor que pode ter causado ao marido pela pergunta curiosa que fez com tamanho rancor por apenas não terem ido até o fim, sentia-se como uma criança birrenta.

Notou quando JungKook puxou o ar para os pulmões em uma forma de encorajar a si mesmo, era perceptível o quão difícil é falar sobre o que sente. Ele parecia disposto a contá-lo sobre tudo, mas seus dedos tremiam e tinha um sorriso triste nos lábios.

Sentiu-se ainda pior. Parecia que o estava forçando a ser sincero, queria respostas, mas não de uma forma que machucasse seu marido.

- Pode sentar-se ao meu lado?

- Sim...

Jimin o fez com o corpo tensionado tentando respirar o suficiente para manter-se consciente, seu coração batia descontroladamente nervoso com o que seria dito por JungKook. Temia que as palavras proferidas outrora por sua governanta fossem verdadeiras, só de imaginar que ele possa ter passado por uma coisa tão angustiosa fazia seu peito doer premeditadamente.

Deseja ser uma luz na vida dele, alguém que possa confiar.

JungKook abriu os lábios e começou a proferir as coisas mais tormentosas que Jimin poderia escutar até aquele momento.

JungKook contou que quando era bem jovem a Governanta da Rainha começou a lecionar para ele, pois seu pai não permitia que saísse da torre em que foi obrigado a viver desde muito novo, a Rainha sequer foi permitida de amamentá-lo e precisou deixar o filho aos cuidados de uma ama de leite. A Governanta ensinou-o muitas coisas e demonstrou por alto que o era querido, para um garotinho que não sabia o que era receber afeto ter a atenção da mulher mais velha valia ouro, mas aos poucos as coisas começaram a tornar-se estranhas.

Dear Prince - JikookOnde histórias criam vida. Descubra agora