31| do jeito que só você sabe!?

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DÉBORA

Estávamos no baile, não teve como.

Eu e o Thiago passamos o dia inteiro na casa dele agarradinhos e tal, mas quando apitou no meu celular que ia ter um bailinho aqui perto. Convenci ele a vir comigo.

— Parça, eu não sei porque eu ainda acreditei que você poderia ficar um fim de semana suave. — Thiago falou alto no meu ouvido assim que eu peguei minha dose.

Concordo com ele, mas isso é sobre mim, não sobre quebrar os planos que ele fez comigo. Eu gosto de festa, gosto de bagunça. E eu acho muito mais sincero viver momentos assim do lado dele, do que fingir que eu gosto de ficar moscando em casa.

— Foi mal estragar o que cê tinha planejado pra gente. — Fui sincera enquanto a gente ia caçar algum canto pra ficar.

— Tá suave, Dabinha. Eu não tinha planejado nada de diferente do que a gente fez o dia todo. — Ele encostou na parede enquanto me olhava com aquele sorrisinho de lado que me derretia.

— Mas vida, pelo o menos nós tá junto. — Passei o braço pelo pescoço dele com
cuidado pra não derrubar a minha dose.

O sorriso do Thiago aumentou.

— Tá rindo do que? Tô mentindo? — Perguntei por implicância.

— Não tá, Debinha! — Ele puxou minha cintura pra si e eu roubei um selinho.

— Gosto de estar com você. — Eu disse virando de frente pro fluxo e dando as costas pra ele.

A noite tinha acabado de começar.

[...]

— Thi? — Chamei com a voz meio mansa.

Era umas quatro da manhã e eu sentia as minhas bochechas quentes e uma alegria sem razão.

— Diz, gata? — Ele segurou na minha cintura me causando um calorzinho no local.

— Tô cansada, vamo?

A reação dele foi como se eu tivesse dito a coisa mais inesperada.

— Você cansada? — Riu fraco. — Vamo, to morgado também.

Deixei minha dose no chão por já estar fraca e segurando a mão do Thiago eu fui passando pela multidão até a gente parar onde tinha deixado a moto dele.

A sensação de beber e andar na garupa de uma moto, sem dúvidas é o mais perto que alguém pode chegar de voar.

[...]

— Agora sim nós vai tirar um descanso, pode pá!

Assim que chegamos na casa dele eu fui tomar banho, já tava até com uma camisa dele deitada, só esperando ele sair.

Thiago tava usando só um shorts cinza me dando o prazer de admirar essa benção.

— Tô mo limpinho. — Se jogou do meu lado na cama.

Minhas bochechas voltaram a esquentar, junto com o meu corpo assim que ele me abraçou. Só ele me deixa assim.

— Thi?

— Oi, linda? — Ele disse com a voz meio rouca.

— Me da um beijo? — Pedi me aproximando do rosto dele.

— Em você até dois. — Disse segurando a lateral do meu rosto.

Em segundos estávamos num beijo gostoso que me deixava tensa e ao mesmo tempo leve.

Quando o Thiago passou os dedos pelas minhas costas sutilmente e eu me arrepiei, eu percebi que tinha fodido. Ele me tinha na mão naquele segundo. E acho que percebeu isso, já que os toque ficaram específicos demais.

— Você tá cansada? — Ele perguntou enquanto tava afastado centímetros do meu rosto.

— Não mais. — Sussurrei voltando desesperadamente pro beijo.

O thiago não é algo que eu apenas quero, eu sinto que eu preciso dele, do toque dele, ou eu ia ficar louca.

Num jeito tático, ele me jogou pro colo dele me dando o prazer se conseguir mais intimidade no contato.

— Gostosa. — Ele apertou minha bunda me incentivando a rebolar com mais contato.

— Vida? — Sussurrei manhosa. — Me fode do jeito que só você sabe!?

Eu não precisei dizer mais nada.

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⏰ Última atualização: Jun 08, 2023 ⏰

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