🌀Capítulo nove🌀

3.1K 725 150
                                    

Demorei, mas chegueiiii!❤️🤭

Demorei, mas chegueiiii!❤️🤭

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Heros

Acordei todo torto no sofá minúsculo da cigana, confesso que já havia até me acostumado com a cama de feno no celeiro. Já era tarde e estava tudo escuro lá fora, provavelmente a Dara chegaria a qualquer momento com os filhos e tudo o que eu menos queria era que protagonizássemos uma cena dramática na frente das crianças por conta da última conversa que tivemos. Agi feito um verdadeiro filho da puta; primeiro não consegui conter os meus "impulsos" e quase engoli a mulher viva dentro da cachoeira. A coitada não teve nenhuma chance de defesa quando fui para cima dela feito um furacão. Porra! Eu ainda podia sentir o seu gosto adocicado nos meus lábios. Poderia beijá-la pelo resto da minha vida, mas eu realmente não podia oferecer aà Dara nada além de prazer.

E ela não era esse tipo de mulher que se contentava apenas com sexo, tinha que ter corações e flores envolvidos. Eu respeitava isso pra caralho. Não poderia usá-la apenas para saciar os caprichos do meu pau, que só de pensar nela fica duro feito pedra outra vez.

Mas que inferno!

Não tinha mais controle nem sobre o meu próprio corpo, isso era uma tremenda vergonha.

— Vê se ajuda aí, amigão. – Levantei o cobertor e conversei com o meu pau apontando para cima, mas ele não deu a mínima bola e continuou agindo por vontade própria.

Então também decidi ignorá-lo, aproveitei que o lençol estava erguido e dei uma olhada na minha perna. Como o esperado, a cigana de mil e uma utilidades fez um ótimo trabalho na nova tala que colocou, ainda melhor que a primeira. Ela deixou a minha roupa sobre a mesinha de centro, que fora inteligentemente feita com o tronco de uma árvore velha. Também havia um bilhete dizendo que tinha feito uma sopa de legumes para mim e deixou dentro do forno para não esfriar, mas eu não estava com fome.

Levei quase dez minutos só para passar a calça pelas minhas pernas, mas consegui terminar de me vestir. Apesar de sentir dor pra cacete na perna quebrada, apoiei no braço do sofá e consegui ficar de pé. Precisava voltar para o celeiro, mas não resisti em dar uma rápida olhada na toca da raposa. Confesso que a casa deles não era bem o que eu esperava, o nível de organização era fora do comum, dava para comer direto do chão de garfo e faca de tão limpo. Os móveis eram todos de madeira polida a mão e muito bem envernizada, o que trazia um brilho elegante para o ambiente, sempre gostei desse tipo de decoração mais rústica. Dando um charme ainda maior para a cabana, havia uma lareira na sala em frente ao conjunto do sofá de três peças verde-água com tarraxas douradas.

Também havia um tapete felpudo onde era possível deitar em frente ao fogo e ler um bom livro enquanto degustava uma taça de vinho tinto, podia imaginar a cigana fazendo isso tarde da noite enquanto os filhos estivessem dormindo. Talvez esse fosse o único tempo onde ela podia ser apenas a Dara, uma mulher linda na flor da idade, cheia de vida e sonhos.

HEROS - A rendenção do mafioso Onde histórias criam vida. Descubra agora