Heros Rivera é o chefe da máfia colombiana, um criminoso cruel que comanda o cartel Del Diablo com punhos de ferro. Dono de uma beleza bruta, alto, forte, tatuado e o cabelo cumprido, o mafioso impõe respeito por onde passa. Heros pensava que tinh...
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A meta agora é 300 comentários nesse capítulo e eu posto o próximo, será que vocês conseguem? 🤭
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Heros
Dez anos depois...
— Tragam eles para fora, agora! – ordenei aos meus homens já caminhando em direção à porta do meu escritório no cartel, não queria sujar com sangue o tapete persa de Isfahan de meio milhão de dólares que o meu pai comprou na viagem de lua de mel dele e da mamá ao Egito.
Minha semana estava ótima até descobrir que uma das gangues que repassa o nosso produto nas ruas de Medellín estava misturando o material para dobrar a quantidade e lucrar em cima do meu nome que é o maior no mundo do tráfico, o problema era que muitos dos nossos clientes sofreram com efeitos colaterais e um deles veio a óbito por conta de uma overdose. Logo a notícia veio ao meu conhecimento, então o chefe da gangue resolveu se esconder com medo das consequências. Então comecei a capturar um por um dos seus homens e torturar até a morte até que um deles contasse onde o maldito filho da puta estava.
— O que pretende fazer com ele, chefe? – perguntou Carlito com um sorriso perverso enquanto arrastava um dos nossos "convidados" pela gola da camisa; depois de ser torturado por horas e mais horas ele mal conseguia ficar de pé.
— Não seja curioso, Carlito, você logo vai saber. – Fiz sinal para o Blade colocar o motor do jipe Willys com as rodas gigantes para roncar.
— Tomara que não demore como da última vez, Heros, porque estou com fome – resmungou o tio Ramirez, ele arrastava pelos braços o outro homem que esperneava e gritava de medo porque sabia que o veredito do seu julgamento final estava para ser decretado.
Eram duas horas da manhã e o tio Ramirez estava usando óculos escuros para esconder os olhos vermelhos, ele vivia de ressaca porque não conseguia mais ficar cem por cento sóbrio por mais de dez minutos. Depois que o meu pai morreu, ele vivia sem rumo, era como se tivesse perdido a sua outra metade e o único consolo que tinha era o álcool.
— Se vai demorar ou não, isso depende dos nossos convidados. – Peguei a corda presa na traseira do Jipe e amarrei nas pernas de um dos homens, era hora dele dar uma voltinha e apreciar a vista em volta do Cartel del Diablo de um ângulo bem especial.
— Por favor, Heros, não faz isso comigo. Eu imploro! – O homem careca musculoso e com cara de mau literalmente mijou nas calças de tanto medo, parecia um cordeirinho assustado.
E era para estar mesmo.
Todo mundo sabia na Colômbia que Heros Rivera era impetuoso. Mas quando o assunto era acerto de contas, eu sempre me superava na crueldade.
— Eu só vou perguntar mais uma vez, onde está Joaquim Torres? – Chutei o seu rosto e o sangue grosso e espesso escorreu no canto da boca junto com dois dentes da frente.
