🌀Capítulo quatorze 🌀

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Oláaaaa meus amores! <3

Oláaaaa meus amores! <3

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Dara

- Ei, meu amor, é a mamãe. - Bati na porta do celeiro.

- Que bom que a senhora está viva, mãe, pensei que aquele desgraçado fosse te matar. - Igor abriu a porta chorando muito, graças a Deus a Aurora tinha o sono pesado e ainda dormia profundamente no colo dele.

- Eu também pensei, filho, mas o Heros chegou na hora certa e me salvou. - Abracei os dois ao mesmo tempo.

- E onde ele está agora? - perguntou preocupado.

- Heros está tendo uma conversa de homem para homem com o seu pai, Igor. Acho que não vamos mais precisar nos preocupar com ele.

- Aquele homem não é meu pai, espero que o Heros acabe com a raça dele - proferiu cheio de rancor.

- Eu sinto tanto por você ter que passar por tudo isso de novo, meu amor. - Limpei as suas lágrimas e peguei a Aurora do seu colo, em seguida voltamos para a casa.

Coloquei a Aurora na cama e fechei a porta do quarto, Igor e eu permanecemos acordados o resto da noite olhando pela janela esperando o Heros voltar, estávamos preocupados com a sua demora, já fazia muitas horas que ele havia entrado na floresta com o Luca. Chegou um momento que o meu filho não aguentou e acabou adormecendo no sofá, estava exausto depois da noite turbulenta que tivemos. Peguei um cobertor e o cobri, seria bom que ele descansasse um pouco.

Eu continuei acordada, estava andando de um lado para o outro na sala, já havia roído todas as minhas unhas e não sabia mais o que fazer para abrandar o meu nervosismo.

- Não posso mais esperar, preciso ir atrás do Heros. - Decidi depois que o dia enfim amanheceu.

Comecei a me preparar para sair, coloquei um casaco e calcei os sapatos. O céu estava tomado por uma cor de pêssego vibrante, e os pássaros voavam alegres cantarolando em uma dança conduzida pelo vento que assoviava e balançava a copa das árvores em um ritmo contínuo. Era como se a própria natureza comemorasse a chegada de mais um dia lindo. Assim que passei pela porta senti o aroma fresco do orvalho da manhã, enchi o pulmão de ar puro e comecei a seguir na direção da floresta completamente decidida, mas algo me fez parar em um rompante.

Eu vi o Heros.

O homem sombriamente lindo vinha caminhando sem pressa em meio às árvores folhadas, com o cabelo longo ao vento e a postura viril de um anjo vingador.

- Santa seja Sara Kali, padroeira dos ciganos! - Beijei a medalhinha presa ao cordão no meu pescoço.

Heros fora iluminado pelos primeiros raios de sol da manhã que refletia à sua volta e acentuava o vermelho do sangue por todo o seu corpo e no machado que ele arrastava pelo chão, deixando um rastro na terra ainda úmida devido à tempestade de ontem à noite. Foi ali que tive total certeza do que aconteceu.

HEROS - A rendenção do mafioso Onde histórias criam vida. Descubra agora