The ice hearts é umas das máfias mais antigas de Londres e também a mais temida de todas, isso por ninguém saber a identidade dos membros da mesma. Anos tentando desvendar e prender esses criminosos mas nenhuma autoridade teve sucesso , até agora.
A...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Londres |Reino unido Any Gabrielly —
Tinha um rastro de sangue na sala de estar que seguia até outra sala onde tem um espaço com um sofá de couro e outras cadeiras chiques e caras que podiam sujar, mas ninguém ali parecia se importar com isso. Assim que recebemos a notícia pelo mordomo descemos a escadas e vinhedos age aqui, Noah está ao lado da Sina, ela está sentada com uma cara de dor enquanto sua perna está lavada de sangue. Os dois homens ao meu lados estão transtornados e não conseguem reagir de primeira.
— Foi um corte? Um tiro?
Pergunto, me aproximando da Sina que segura o local do ferimento, pego uma compressa da bandeja que o mordomo segurava. Isso parece comum para ele e me pergunto o quanto ele sabe sobre essa família, me pergunto se ele de fato é um simples moroso.
— Corte — ele resmunga — cravaram a porra de uma faca na minha coxa — me abaixo perto dela e tiro a sua mão do local, primeiro limpo o sangue e vejo que de fato o corte é fundo.
— Vai precisar de pontos! E torcer para não ter pegado alguma artéria ou tendão— pressiono a compressa na coxa dela e a Sina prende a boca em linha reta, ela está pálida — Joshua?
Olho para trás e ele é o Noah, estão se encarando, olho novamente para Sina e percebo lágrimas se formando em seus olhos. Respiro fundo e tento, de alguma forma, "consolar" ela enquanto os dois conversam por olhar.
— Ligue para o May! — Joshua diz e o Noah pegou o celular e disca o número, logo depois pragueja desligando o celular.
— Caixa postal!
— Merda! — Joshua parece lembrar de algo — fale com Romero. — Em momento algum, eles nos olham.
— Vão mesmo fingir que não estamos aqui? — Sina pergunta com raiva e eu encaro todos. Joshua olha pra cima e respira fundo antes de se abaixar e ficar perto de nós duas.
— Me conte como foi! — Isso não é um pedido e Sina se encolheu ao ouvir a voz autoritária do irmão, ela está bastante assustada, apesar de fingir que não.
— Estava saindo do restaurante, eu já estava vindo pra casa... liguei para o Noah ir me buscar — ela fecha os olhos com força — foi muito rápido, só foi tempo dos seguranças darem as costas para abrir o carro e eu entrar, me arrastaram para o beco ao lado do restaurante. Alfredo derrubou um, mas, quando o Caio ia me ajudar, um deles cravou a faca e disse... — ela engole em seco.
— O que o desgraçado falou? — Olho pra Sina depois da pergunta do Joshua e ela encara o Noah, que está com o rosto vermelho de raiva.
— Diga o que o infeliz falou— Noah diz, controlando sua raiva. Sina sorri sem humor.
— Ele disse que só não me comia ali e depois me matava, porque eu era uma deles! Por que eu era filha do...
Nessa hora, pisco os olhos, assustada, quando o Joshua derruba uma cadeira e depois chuta a outra. Sina enxuga uma lágrima solitária que caiu em seu rosto. Joshua nos encara antes de sair da sala, seguido pelo Noah, escuto a voz dele dando ordens e em seguida a porta da frente batida com força, e aí então que eu escuto o choro da Sina. Meu coração se aperta enquanto vejo seus ombros tremendo e os soluços cada vez mais frequentes.
