CAPÍTULO 06

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Londres |Reino unido Any Gabrielly—

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Londres |Reino unido
Any Gabrielly—

Sentada na minha cadeira, olhando a vista da janela da minha sala, estou me perguntando como consegui dormir tanto essa noite e me atrasar pela manhã. Fora essa dor de cabeça insuportável, parece que bebi o pior vinho da face da terra.

— Any? — Rose me chama — está no mundo da lua? Eu bati na porta três vezes— pisco o olho repetidas vezes.

— Desculpa, eu realmente não ouvi!— ela está segurando algumas pastas.

— Tudo bem — ela finge olhar minha sala.

— Fala o que você quer— ela sorri para mim— me faz companhia? Estou tão só— ela pisca os olhos repetidas vezes.

— Já acabou o trabalho que aquele bundão te encheu? — Ela prende o riso.

— Não me faça rir, preciso desse emprego!

— Ele não te demitiria — me levanto e pego o meu celular— você é ótima no que faz.

— Obrigada!

Seguimos para fora da minha sala e seguimos até a recepção. O Beauchamp está em reunião, então não tem perigo dele aparecer e tentar me intimidar outra vez, já basta a vergonha de ter ficado excitada com esse homem.

Depois de um tempo conversando e esperando o tempo passar, escutamos o elevador chegando ao andar e um dos seguranças da recepção saindo dele com um buquê lindo de peônias.

— Encomenda para você, Senhorita Soares — ele vem em nossa direção e me entrega o buquê com um cartão.

— Quem mandou isso?

Ele não me responde e volta por de onde veio. Olhei assustada para a Rose, que está com um semblante de que não acredita que ganhei um buquê. Pego o cartão e fico pasma, é delicado e perfumado, e a dedicatória está escrita com uma caligrafia de computador muito delicada em dourado.

— Ande, leia logo isso!

A Rose pede em expectativa, ela pega o buquê das minhas mãos me deixando livre para abrir e ler o cartão que por incrível que pareça está com cheiro de peônias.

" Rosas são lindas de fato, mas você merece ganhar suas flores preferidas, não acha Soares? Confesse, seu coração acelerou nesse exato momento. Sinta-se beijada."

JB

— Quem mandou? — a Rose perguntou desesperada— foi o Mat?— inconscientemente faço uma careta e ela franze a testa — acho que não.

Eu me perdi em você || BEAUANYOnde histórias criam vida. Descubra agora