17. Pagar com a alma

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Olá! Um aviso importante!! Esse capítulo contém bastante violência e sangue, então tome cuidado ao ler

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O imperador riu. -Você é filho daquela prostituta?! Um bastardo, então?

Mingi continuava o encarando com a mesma seriedade, e o imperador continuava rindo.

-Não ouse continuar falando assim da minha mãe...

-Vocês ciganos não são parte do meu povo. São parasitas. É óbvio que não os ajudarei!

-Nós pagamos os impostos e taxas de plantação como os moradores daqui!- Mingi tentou explicar. -Nós podemos pedir ajuda ao imperador como Coreanos.

O homem sentado ao trono debochou. Ele fez caras e bocas e fingiu pensar sobre o assunto.

-Acho que não. Não quero ajudar vocês. São só um bando de aproveitadores baratos.

Mingi apunhalou sua espada. As moças ao redor do imperador saíram correndo e o velho levou um susto e caiu do trono. Alguns guardas ao redor de colocaram em posição de ataque.

-Minha mãe me criou sozinha, seu maldito! Você se aproveitou dela porque tem dinheiro e poder e fez a vida dela um inferno de difícil! Você sabe como era ridículo ver as outras crianças rirem de mim por não ter um pai?! Minha mãe trabalhou a vida toda sozinha para me criar, e você não fez nada!

O velhote deu de ombros. -Ela devia ter se casado, mas aparentemente era de fato uma prostituta. Todas essas ciganas são.

Não, puta que pariu.

Ele estava xingando sua mãe, suas primas, suas vizinhas, sua filha, Yuju....

-Eu vou calar a sua boca com a minha espada. Vai jorrar tanto sangue da sua garganta, que você vai passar a eternidade no inferno cuspindo o sangue do seu desgosto.

-MATEM ELE!- O imperador gritou, sem pesar. Se sentou de volta em seu trono e observou os soldados correrem para cima de Mingi.

O Song barrou os três primeiros e os chutou para longe. Estava com muita raiva e muita força.

Ele acabou fazendo alguns cortes quando estes se levantaram, os derrubando de vez. Mingi foi até o imperador e colocou as duas mãos em sua coroa. O velho agarrou as mãos de Mingi, tentando as tirar.

-Seu desgraçado! O que vai fazer?! Vai trair teu próprio pai?!

-Se eu vender isso, poderei levar meu povo para um lugar melhor. -Ele tentou puxar. -Eu vou salvar meu povo, e não é sangue azul nenhum que vai me impedir.

Mingi pegou sua espada e a cravou no estômago do pai. O imperador largou a coroa, sem forças. Mingi a pegou e tirou sua espada, vendo aquele que ele deveria chamar de pai, cuspindo poças de sangue.

-É vermelho, não azul. É vermelho como o dos ciganos. É vermelho como o da minha mãe.

-Não sente culpa por matar seu próprio pai?- O imperador perguntou, dando um sorriso assustador, os dentes amarelados completamente manchados de sangue.

-Nem um pouco. Sinto culpa por ter pensado que você era uma pessoa boa, alguém que ajudaria um filho.

-Eles vão atrás de você. Eles vão te tirar tudo...

Mingi guardou sua espada e saiu pela porta da frente. Alguns guardas, ao verem o estado da sala do trono, avançaram em Mingi, mas com simples golpes de espada, ele derrubou todos,enormes rastros de sangue o seguindo por onde passava.

Quando terminou de derrubar todos, ele finalmente saiu. Não soube quanto tempo ficou dentro do palácio, focado demais em matar toda aquela gente. Quantos ele derrubou? Uns 50 no mínimo?

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