Alpes, Península Itálica ~ 26/06/459 a.C.
Sábado, 14:43
Após Leandros partir com Cástor e Laila pelo corredor que levava até a entrada do Torreão, o mesmo fecharia a porta e notaria estar sobre um caminho em relevo que levava a outra porta, tendo, ao lado, várias lápides, significando que estavam em um cemitério.
À frente deles, próximo ao portão, um homem alto, com cerca de 1,88 e portando uma armadura de oficial pretoriano estaria de costas para os 3, que imediatamente parariam sua marcha enquanto Leandros diria:
– O Forte já caiu, romano, então pelo bem de seus homens eu peço que se renda! – diria o espartano, em pose de combate de falange, enquanto Cástor ficaria posicionado para a luta com seu machado e Laila com seu cajado emitiria maná por sua extensão.
– Hmmm....vocês chegaram longe mesmo, Hécaphaesticos. – a voz seria familiar para eles, apesar de seu tom grave parecido a um trovão. – Esses seus patéticos e ignorantes companheiros não devem entender o que está acontecendo, mas para que fique mais fácil compreender, vocês realmente foram uma pedra em meus sapatos mesmo com minhas "metralhadoras e obuses explosivos", esse termo soa familiar? – questionava o homem, voltando sua cabeça para o lado de relance, mostrando estar mascarado.
– Quem é você?? Como sabe o nome daquelas coisas e como as conseguiu? – questionava Leandros, surpreso pela inteligência do homem, deixando Laila e Cástor temerosos, pois provavelmente haviam encontrado um inimigo ao nível dele em conhecimento.
– Ora, você realmente acha que sua tecnologia complexa disfarçada de primitiva iria ser a única forma de ciência nestes tempos, espartano? – ironizava o homem, virando e ficando face a face com eles. – É mesmo uma pena que achem ter alguma possibilidade de vitória nesse Forte, hahahaha! – nisso, ele movia sua capa para a esquerda, revelando uma espada do tipo spatha em uma bainha, emitindo um brilho branco com uma aura escurecida e totalmente maligna ao seu redor.
– Onde foi que conseguiu essa espada?! Anda, fale!!! – exclamava Leandros, enquanto o homem simplesmente ria.
Em seguida, o mesmo homem pegaria sua máscara e a retiraria, jogando-a para o lado, causando um choque imediato em todos eles, especialmente em Cástor, que ao ver o rosto do homem rangeria os dentes com raiva e, junto a Leandros e Laila, diria:
– SEJANO!!! – diziam todos, ao uníssono, surpreendidos, ainda mais ao verem o rosto semi-cadavérico do romano.
– Agora entende, não é, Hécaphaesticos? Eu sou aquele que trouxe estas armas de outros tempos, e desde nossa última luta deve imaginar que me fortaleci muito mais, não é? – ironizava Sejano, enquanto Cástor soltaria um grito de raiva e, em sua forma dióscura, correria até Sejano para desferir um corte pesado em sua direção.
– Cástor, não!!! Ele está escondendo alguma coisa, não ataque assim!!! – exclamava Leandros, sem ser ouvido.
Quando Cástor chegava perto, este conseguiria desferir o corte, mas em uma lápide, destruindo-a em vários pedaços, olhando para a esquerda e vendo Sejano ali, visto que havia desviado sem muitos problemas, fazendo expressões faciais de deboche para o brutamontes.
VOCÊ ESTÁ LENDO
ΠΕΠΡΩΜΕΝΟ, A Luta Final
Исторические романы10 anos após Leandros derrotar César e de suas aventuras em Troia, chegaria a hora da invasão final ao império romano anômalo, o qual estava recuado a proteger seus poucos territórios da Itália e não tinha poder para uma invasão. Pelo noroeste, uma...