Libertando Prisioneiros

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Enquanto Leandros confrontava as crias quiméricas de Pitágoras, Elektra e Cástor chegariam à parte superior da prisão pelo elevador central, que até então encontrava-se vazio devido à movimentação baixa dos homens no local.

Assim, ao chegarem no último andar, ambos veriam um pequeno contubérnio de soldados com um atirador lança-chamas Inferno, que se encontrava andando de um lado ao outro patrulhando as celas, quando então Cástor veria de longe o líder da revolução, Lucius, sentado e acorrentado observando de relance a parede.

Lucius havia sido capturado no dia anterior por Pitágoras junto a seus homens, sendo levados para a prisão ainda com vida mesmo com ferimentos muito severos.

Com isso, Cástor pensaria em várias formas de como soltar o homem, quando então a amazona pegaria seu arco e puxaria a corda com toda a sua força, junto à flecha, transmitindo Maná e formando luz primordial ao redor esta, disparando contra o barril do soldado Inferno, que não teria tempo de reação, pois logo que piscava suas costas receberiam uma explosão de fogo que queimaria não ele, mas outros 4 companheiros próximos, derretendo as grades daquela prisão.

– Neókoles? Consegue correr? – perguntava Cástor, após se aproximar dele quando as grades derretiam e ele quebrava as correntes com o fechar de sua mão.

– Consigo mandar esses desgraçados pro Hades!! – diria Lucius, enquanto se erguia e Elektra jogava pra ele uma poção de cura em dose menor (para cura rápida e indolor).

– Anda, beba isso, nós cuidamos desses malditos. – diria Elektra, enquanto guardava seu arco e reaparecia na frente de dois romanos antes destes proferirem palavras de socorro, socando suas cabeças e esmagando-as com os elmos, jogando seus corpos contra os de seus outros companheiros, que seriam dilacerados e cairiam nas chamas.

Ao pegar seu machado, Cástor daria um corte contra as chamas e liberaria sua energia cósmica de Crio, apagando o fogo e o resfriando até onde estava a pena da fênix, que junto à polaridade negativa da energia formaria um aglomerado de neve do qual sairia um pássaro branco com penas cristalinas da cor voltada pro azul-diamante, olhando para os demais com curiosidade devido ao que ocorria no local.

– Mais essa agora, olha o que você foi criar, Cástor! Uma fênix de gelo, você é mesmo um gênio. – diria Ouroboros no braço dele, fazendo o mesmo levar a mão na face em sinal de decepção consigo mesmo, conforme todos os prisioneiros locais se libertavam e pegavam as armas dos romanos e peças de suas armaduras.

– Cástor, não temos tempo, dá um jeito de levar essa fênix com você, se eles a pegarem vão usar como ferramenta! – diria Elektra, enquanto o espartano suspirava e levava a mão para o pequeno bicho, que sentiria a essência dele ser a mesma do machado que havia lhe dado vida, esfregando sua cabeça e pescoço pela mão dele como sinal de carinho e afeto fraternal.

– Oh, que fofinho, ele acha que você é a mamãe dele, só falta dar sua minhoquinha pra ele. – debochava Ouroboros, enquanto o espartano bufava de raiva e franzia o cenho, pois não gostava da ideia de ter um mascote, visto que em Esparta normalmente eles caçavam, gerando risos em alguns dos rebeldes, incluindo Lucius.

ΠΕΠΡΩΜΕΝΟ, A Luta FinalOnde histórias criam vida. Descubra agora