Alpes, Península Itálica ~ 26/06/448 a.C.
Sábado, 18:30
Pouco após a vitória pírrica que os espartanos obtiveram, estes recolheriam os corpos de seus companheiros caídos, com todos os restos que os compunham e levariam para uma planície acima do morro onde estava a torre destruída por Leandros e Sejano.
O espartano seguiria abraçado com o corpo de sua amada, enquanto era reconfortado por Elektra, que lhe acariciaria os cabelos, e Cástor iria até o que havia restado do corpo de seu irmão e o pegaria, dizendo:
– Finalmente você poderá descansar e ter um enterro digno, meu irmão... – sussurrava Cástor, derramando algumas lágrimas conforme levava o corpo de Póllux para o local onde os espartanos estariam levando seus companheiros caídos.
Enquanto isso, Plistarco observaria todos os romanos capturados de joelhos no chão, em clara posição de submissão a eles devido à luta que ocorreu, ao passo que Plistarco, que se encontrava à frente destes junto ao general, Aristômaco, diria:
– Aristômaco, quero que tire destes homens todas as vestes e os deixe somente com suas roupas comuns, depois envie-os a Esparta com todos os nossos irmãos sobreviventes, será um sinal para que a nova geração de espartanos venha e lute. – diria Plistarco, sendo afirmado pelo general, que começaria a obedecer as ordens do espartano.
Do alto do torreão, um brilho azul seria visto em um avambraço, o qual, de repente, começaria a reerguer toda a estrutura destruída do Forte, surpreendendo a todos os presentes, até que seu brilho sumia.
Aquele era o avambraço de Sejano, que havia colocado um encantamento de reparo automático ao Forte assim que as hostilidades cessassem, de modo que todo o local seria reerguido ao seu perfeito estado original.
Aristômaco, que observava aquilo, ficaria deslumbrado em como o Forte estava intacto novamente e não tinha mais sinais de batalha além dos corpos e do sangue do chão, dizendo:
– O que houve aqui, senhor? Sejano está voltando?! – questionava Aristômaco, quando então Plistarco negaria com a cabeça.
– Não, acho que isso foi o último resquício da magia dele...ele pretendia usar isso pra reconstruir o Forte caso vencesse, como o Forte já se reconstruiu creio que ele realmente morreu de forma definitiva. – diria Plistarco, enquanto o espartano se surpreendia com o palpite, que podia estar correto.
Nisso, Leandros seria visto por Plistarco indo com Elektra até a torre do morro ao lado, levando Laila em seus braços para seguir com uma cerimônia de enterro mais reservada, deixando o imperador preocupado e com pena por seu tio.
Após algumas horas, todos os corpos espartanos estariam reunidos lado a lado sobre um pequeno buraco que outrora havia sido um lago, sendo colocadas palhas e óleo inflamável sobre estes com lenha e outros objetos que pudessem pegar fogo e incinerar seus corpos.
No total, 6408 de 7500 espartanos haviam perecido aquele dia, deixando apenas 1092 sobreviventes que até aquele momento estavam exaustos psicológica e fisicamente de um dia inteiro de luta.
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ΠΕΠΡΩΜΕΝΟ, A Luta Final
Fiksi Sejarah10 anos após Leandros derrotar César e de suas aventuras em Troia, chegaria a hora da invasão final ao império romano anômalo, o qual estava recuado a proteger seus poucos territórios da Itália e não tinha poder para uma invasão. Pelo noroeste, uma...