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Nápoles, Sâmnio ~ 28/10/446 a.C.
Quinta-feira, 09:00
Com a derrota de Roma, posterior reconstrução da cidade e remanejamento da população residente por lá (exceto 50.000 rebeldes, incluindo Lucius), o neto de Tarquínio, o Soberbo, Septimus Lucius Tarquinius, ou apenas Tarquínio, o Helênico, seria reunido em Roma para um evento diplomático, junto às consortes de Nero e suas filhas, que teriam sido mantidas prisioneiras em Nápoles para o dia da reunião.
Leandros, que se encontrava já no local para promover a reunião, dentro da sede do governo no centro da cidade, veria todos chegarem e posteriormente as portas serem fechadas, se levantando junto ao imperador, Cástor e alguns outros oficiais, além de Neókoles (Lucius), ouvindo Plistarco dizer:
– Senhor Tarquínio, demorou mas finalmente chegou a hora; veja, temos uma tradição, que é a de elegermos sátrapas nas províncias recentemente conquistadas, logo, não há possibilidade de que seja feito Sátrapa sem antes ter sido Aridukethis, porém, a satrápia toda é como um reino, logo, sabendo que há muito foi feito este acordo, seu caminho para ser o Rei, governando esta região toda, está parcialmente completo, apenas falta uma rainha ao seu lado que te traga o amor do povo e que ajude no que precisar. – diria Plistarco, apontando para as romanas, que desviariam o olhar, somente com Augusta não o desviando.
– Olha, como rei, eu pensaria em fazer um harém, hehehehe.... – ironizava. – Mas, 3 dessas mulheres são velhas demais, uma nem parece mulher (Esporo) e pra piorar está grávida quase parindo, e as outras são todas garotinhas pequenas que duvido terem algum conhecimento sobre política ou serem corajosas como essa moça que me encara. – apontava pra Augusta. – Não sei quantos anos ela tem, se 17, 18, mas de toda forma, pela sua imagem, vejo nela uma ótima rainha. – diria Tarquínio, enquanto deixava a jovem filha de Nero ruborizada e um pouco sem jeito.
– A madrasta dela, Cláudia Otávia, é amada pelo povo de Roma, nobres ou humildes, e suas irmãs têm potencial como ela, se quer um conselho, leve-as pra Roma e governem juntos, trate-a bem e busque ser um marido exemplar, que você verá como o povo da Satrápia da Itália te retribuirá. – diria Leandros, enquanto o candidato a Rei de Roma e da Itália refletia sobre aquilo.
– E a mãe dela, e essa outra grávida?
– Esporo foi tornado uma mulher por magia, e está grávida agora de Nero, sendo um menino em seu ventre; e Popeia Sabina é tão odiada pelo povo quanto uma infestação de gafanhotos, então Esporo nós iremos levar à Grécia para criar o filho deste como embaixador, e Popeia Sabina será exilada na ilha de Ntía (Dia) até o fim de seus dias. – diria Leandros, deixando a romana temerosa quanto ao seu destino, se ajoelhando e implorando para não sofrer aquele castigo.
– Por favor, senhor Hécaphaesticos, eu imploro, deixe-me servi-lo, escravize-me ou me mande a outra cidade do império, mas não me exile pra morrer em uma ilha que nada tem! – diria Popeia, enquanto Leandros, vendo o destino gerado pela piedade para com a mesma, mostraria uma expressão de desgosto.
– Uma pessoa tão soberba, e que tanto destruiu pra chegar ao poder não deve receber voto de confiança algum. – diria Leandros, enquanto dois guardas levariam a mesma pelos braços para longe dali.
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ΠΕΠΡΩΜΕΝΟ, A Luta Final
Ficção Histórica10 anos após Leandros derrotar César e de suas aventuras em Troia, chegaria a hora da invasão final ao império romano anômalo, o qual estava recuado a proteger seus poucos territórios da Itália e não tinha poder para uma invasão. Pelo noroeste, uma...