ΠΕΠΡΩΜΕΝΟ, A Luta Final

Leandros vs Pitágoras

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Concomitantemente ao caos que Cástor e Elektra provocavam em Roma, Leandros encarava seu oponente, Pitágoras, o marido de Nero, e talvez o mais poderoso quimérico já criado por Sejano, se transformando em uma forma de transição entre a humana e a quimérica para seu combate.

O espartano, que contava muito com sua precognição para as batalhas contra exércitos e invasões ou enigmas, agora não tinha muito o que fazer perante um oponente completamente imprevisível através de sua essência maligna de Nix, de modo que teria que contar, pela primeira vez em 2 anos, com a sorte e o acaso.

Sendo assim, o primeiro a atacar seria o espartano, que, com sua aura mágica de fúria ativa daria um salto contra o romano visando golpear sua face a Mach 1000, mas, surpreendentemente, a criatura veria o movimento do espartano e desviaria sem problemas, girando em torno do próprio eixo e dando dezenas de cortes a uma velocidade equiparável à do próprio Sejano em seu ápice (Mach 1250), porém, sem a necessidade de se desmaterializar como ele.

Ao se defender com dificuldades dos cortes, recebendo alguns de raspão pelos braços, coxas e braços, Leandros invocaria seu escudo de Lykaon e defenderia um corte duplo de Pitágoras, que seria desequilibrado momentaneamente ao passo que o espartano canalizava sua energia pelo escudo e disparava uma rajada de pura luz petrificante contra o mesmo, gerando um clarão na sala.

Ao se dissipar o clarão, ele ficaria com os olhos arregalados e chocado pelo que via, pois Pitágoras estava completamente intacto e sem nenhum sinal de petrificação, sinalizando que era imune a isto pelo líquido anti-petrificação que corria pelo seu plasma sanguíneo, fazendo-o dar uma risada pela falha de Leandros e posteriormente reaparecendo em sua frente, agarrando-o pela face em seu elmo e girando para trás, jogando-o no chão e retirando o elmo deste pela essência de Nix em suas mãos, jogando-o no chão e sorrindo de forma desafiadora, dizendo:

– Ah, vamos, não achou que ia ser capaz de me petrificar, não é? – ironizava Pitágoras, estendendo as mãos para suas espadas que haviam caído e então emitindo essência de Nix nelas, puxando-as para suas mãos na mesma hora.

– Ele controla essência de Nix como Cratos controlava a de Oricalco, mas essa energia que ele usa junto à essência não é só de Nix, pois senti o mesmo miasma decompositor maligno de Sejano ali e o mesmo reforço mágico de maná....é como se eu estivesse enfrentando Cratos, Sejano e uma Empusa em um único inimigo, talvez essa seja a magia negra na forma mais bruta e pura. – pensava Leandros, se levantando do chão na mesma hora e desaparecendo seu escudo.

– Hmmm....você pelo visto tem costume de invocar coisas do nada, por acaso não consegue conjurar alguma arma que me detenha? Ah, verdade, não existe! – debochava Pitágoras, jogando suas espadas em cantos separados da sala, fincando-as nas paredes com os pomos perfeitamente horizontais e apontados um para o outro, surpreendendo Leandros pela proficiência dele. – Vejamos se desarmado tem a mesma habilidade que com suas armas.

Nisso, Leandros correria a Mach 1000 contra o romano, quando então um feixe de miasma em forma de laser sairia dos dois pomos das espadas e faria uma linha no meio da sala que forçaria o mesmo a se agachar no último instante, porém, baixando a guarda para que Pitágoras aparecesse com sua mão envolta em uma nuvem de sua magia negra, golpeando o rosto do espartano ferozmente e o fazendo ir ao chão outra vez, posteriormente o pegando pelos cabelos por trás e o afundando novamente contra o chão, rachando-o e levantando-o contra o laser de miasma visando cortar sua garganta.