Passagem de Saturno, Itália ~ 29/03/446 a.C.
Quarta-feira, 12:00
Após cerca de 2 anos desde a vitória na Passagem de Saturno, nos Alpes, Leandros se encontraria em Esparta, supervisionando os preparativos formais da invasão à Itália, sendo feito um planejamento cauteloso para poder iniciar um cerco adequado à cidade.
Durante os 2 anos anteriores, o espartano, em respeito pela morte de seus homens e Laila, não daria a ordem imediata do ataque, e apenas mobilizaria maiores tropas ao longo das fronteiras e embarcações de guerra menores para invadirem pelo rio Tibre e atacarem com bombardeios aéreos.
Nesse meio tempo, os rebeldes, que ainda não teriam causado desordem pela cidade, iniciariam um êxodo em massa de cidadãos através de panfletos sensacionalistas pregados pelas paredes, causando terror na Massa e fazendo pouco a pouco a população livre simpatizante dos rebeldes abandonar a cidade e ir para Nápoles e outras cidades mais ao sul.
Dos 5.023.742 habitantes da cidade após o terremoto provocado em 459 a.C. por Leandros, em 13 anos, contando os 2 anos desde a vitória contra Sejano, cerca de 1.432.987 habitantes teriam deixado a cidade, com metade destes nos últimos 2 anos, e os outros ao longo de 11 anos, já que os habitantes, descontentes com a desfeita de Nero, iriam embora da cidade.
Em uma proporção de 6:2, Roma ia perdendo população mais do que recebia novos moradores (seja por migração, compulsório (escravos) ou natalidade), mas Nero e seus homens manteriam a ordem de forma virtual, pois não sabiam que os rebeldes ainda estavam pela cidade.
Já quase não haviam generais ou oficiais na cidade para liderar efetivamente seu exército, e as pequenas cidades e vilarejos dentro do domínio Romano sofriam com escassez de recursos para enviar a Roma, além das tropas auxiliares serem mais requisitadas para proteger Roma, deixando poucos soldados protegendo os assentamentos ao norte e ao sul.
Somente uma centúria protegia os assentamentos ao norte, pois acreditavam que os gregos não tivessem a ousadia de descer os Alpes como Aníbal o fizera na linha do tempo original, porém, justamente ao norte, duas legiões apenas estavam a espera de invadir a Península, sendo uma Legião Helemênida e uma Legião Espartana.
Enquanto isso, ao sul, havia outra Legião Helemênida e uma Legião Imortal, totalizando uma força incursora de 30.000 homens e mais duas legiões aliadas de bárbaros ao norte, enviados pelo regente Valeriano, aumentando pra mais 10.000 as Forças invasoras, levando ao total de incríveis 40.000 homens.
Além disso, o exército das amazonas iria junto aos espartanos, com cerca de 1250 guerreiras, todas com filhos e filhas para herdarem seus nomes.
Plistarco lideraria a invasão ao sul, com os Imortais e Helemênidas, enquanto Leandros lideraria junto a Elektra os espartanos ao nordeste da Itália e Cástor junto a Hannon liderariam o exército Helemênida e Bárbaro ao norte e noroeste, apenas aguardando a ordem de Leandros, que, ao meio-dia do dia 29 de Março de 446 antes de Cristo faria uma ligação múltipla para os demais líderes do exército e dos rebeldes, dizendo:
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ΠΕΠΡΩΜΕΝΟ, A Luta Final
Historical Fiction10 anos após Leandros derrotar César e de suas aventuras em Troia, chegaria a hora da invasão final ao império romano anômalo, o qual estava recuado a proteger seus poucos territórios da Itália e não tinha poder para uma invasão. Pelo noroeste, uma...