Alpes, Península Itálica ~ 20/06/448 a.C.
Sábado, 12:00
Após Leandros enviar uma patrulha de reconhecimento ao Forte, este esperaria no acampamento junto aos demais, vendo os soldados marcharem em silêncio para não causarem alerta.
Timandro, o oficial do grupo, era quem liderava a pequena expedição devido à sua experiência, e ao chegar no terreno daquele enorme Forte, o espartano, que estava agachado na pastagem com seus companheiros, pegaria uma pequena pederneira e roçaria sobre uma pedra do chão, soltando faíscas em uma pequena pilha de palha à sua frente, vendo toda esta se queimar o suficiente para chamar a atenção de qualquer defensor do Forte.
A intenção de Timandro era simular um ataque ou invasão massiva usando o próprio terreno local ao seu favor, de modo a forçar os defensores a saírem e buscarem o que era, entretanto, para seu azar, ou talvez sorte, ele não receberia resposta alguma, pois não haveria movimentação alguma, muito menos sons de tropas marchando ou trombetas tocando.
O que poderia ser? Era uma de muitas dúvidas que pairavam pela cabeça dele e de seus homens, mas imediatamente decidiria prosseguir seu caminho junto aos outros, indo em direção à muralha que dava acesso ao muro daquele castelo.
Ao não receber uma resposta mesmo estando exposto naquele local, Timandro arquearia a sobrancelha intrigado com tamanho silêncio, além de haver uma coisa que mais lhe impactaria, que seria a presença de escadas verticais fixadas à parede da muralha, feitas de aço altamente reforçado, se assemelhando às modernas escadas verticais de edifícios.
Assim, Timandro daria um leve suspiro de satisfação e então pegava seu sinalizador, criado por Leandros há muito tempo para missões de reconhecimento, de modo a funcionar como fogos de artifício, chamando a atenção do espartano longe dali, ao passo que este se prepararia e marcharia com todos os demais soldados para o local.
Pouco após isso, um leve som de correntes se movimentando seria ouvido, e de dentro das casernas ao lado, acima dos alambores, dois canos estranhos seriam vistos apontando diretamente para ele e os outros espartanos, que não entenderiam o que ocorria.
Nisso, de repente, um som de rotação acompanhado do giro de tais canos seria ouvido e, de pequenos orifícios na ponta dos canos sons semelhantes à trovoadas e explosões pequenas de sinalizadores seriam ouvidos, e inúmeros feixes brilhantes parecidos a faíscas de fogo seriam vistos caindo sobre os espartanos, que seriam pegos desprevenidos e receberiam os disparos por várias partes desprotegidas de seus corpos.
Em poucos instantes, sangue, resíduos e até mesmo membros cairiam no chão devido à grande quantidade de projéteis disparados em um único instante, como se as próprias estrelas caíssem dos céus contra eles, era o que Timandro pensava.
Nas 3 Torres da muralha, desde pequenas seteiras, flechas seriam disparadas nas costas dos mesmos, alguns mesmo defendendo com seus escudos à frente, não defenderiam atrás, recebendo as flechadas seja nos braços, seja nos olhos.
VOCÊ ESTÁ LENDO
ΠΕΠΡΩΜΕΝΟ, A Luta Final
Tarihi Kurgu10 anos após Leandros derrotar César e de suas aventuras em Troia, chegaria a hora da invasão final ao império romano anômalo, o qual estava recuado a proteger seus poucos territórios da Itália e não tinha poder para uma invasão. Pelo noroeste, uma...