A terceira amazonomaquia, o Orgulho de uma Rainha

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Alpes, Península Itálica ~ 26/06/448 a.C.

Sábado, 15:43

Enquanto Leandros e Cástor confrontavam Aulus, Elektra combatia exaustivamente vários mortos-vivos com o que lhe restavam de forças, não utilizando seus poderes devido ao desgaste físico provocado pela luta contra A Gárgula.

Mas algo inusitado aconteceria, pois amazonas e filhas/caçadoras de Ártemis revividas se posicionariam acima das muralhas em uma posição vantajosa sobre os espartanos, portando arcos longos recurvos envoltos em placas de bronze-arsênico que cobriam um sistema interno altamente avançado de roldanas, sendo as cordas feitas de um polímero superflexível e resistente do futuro (buckypaper), fabricadas pelo próprio Sejano com seu alto conhecimento do passado, presente e futuro, além de sua psicometria após haver pego um arco de zumbi da caverna de Atlas.

À frente de tais amazonas uma mulher corpulenta e muito mais máscula do que muitos homens surgiria, não portando um arco, senão um machado Labrys de grande porte com uma ponta de contrapeso parecida à das lanças persas em forma de romã e com uma ponta perfurante como de uma Ahlspiess.

Sua altura era em torno de 1,91, e seu tórax era coberto por uma subarmalis romana com uma couraça muscular dourada e muito ornamentada de origem grega, com escarcelas da própria subarmalis, além de um elmo calcídico com uma crista arcaica e um manto de urso em suas costas, além de duas Manicas com envoltórios de linho como dos gladiadores em seus braços, conferindo proteção total.

Suas pernas contavam com um par de grevas sobre buskins gregos com solas de cáligas romanas, e por baixo de tudo usava somente uma túnica quíton grega de origem dórica (sem mangas).

O machado que portava tinha um cabo de tripla camada que se tornava dupla ao longo de sua extensão até ficar de quádrupla camada próximo da ponta onde se corta, de modo que diminuía seu peso onde era necessário se segurar e o mantinha onde devia ser mantido para impacto e estocada, além deste ser ornamentado em ouro e bronze e a madeira ser envernizada com uma seiva especial, tendo como metal da lâmina do machado e de seu contrapeso o mesmo das lâminas das espadas dos romanos revividos, mas com um acréscimo de chumbo no centro acima do machado para maior impacto, o fazendo pesar ao redor de 7,5 kg e medir 2,21m totais.

Um peso grande o suficiente pra que um humano comum não pudesse usar.

– Você é a assassina de minhas filhas, não é, maldita?! – exclamava a guerreira, conforme Elektra finalizava dois zumbis com um corte rápido. – Matem os filhos de Héracles, irmãs...eu mesma cuidarei daquela miserável! – pulava em cambalhota para a frente com o machado em ambas as mãos, girando até cair de pé e afundar os ladrilhos no concreto, rachando o mesmo, surpreendendo Elektra.

– Suas filhas?? Do que está falando? Quem você pensa que é?! E por que insulta os corpos de minhas irmãs caídas?!! – questionava Elektra, ofegante.

– Eu sou a primeira rainha amazona, eleita de maneira popular entre minhas irmãs...somos as últimas mulheres da Raça da Era de Bronze, e por isso preservávamos nossa raça dentro de Temyscira. – cuspia líquido glandular no chão. – Minhas filhas, Hipólita, Pantasileia, Melanipe e Antíope, foram geradas pelo meu amor à guerra, e eu fui abençoada pela própria guerra com uma força que nenhum dos Heróis de Troia eram equiparáveis! – diria a mulher, enquanto uma essência dourada era canalizada pela arma, fazendo esta adquirir uma tonalidade que lembrava ao oricalco.

ΠΕΠΡΩΜΕΝΟ, A Luta FinalOnde histórias criam vida. Descubra agora