A queda de Roma, a Hegemonia Absoluta Helemênida

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Roma, Península Itálica ~ 13/07/446 a.C.

Segunda-feira, 12:12

Ao final da tarde daquele dia, a batalha entre romanos, Helemênidas e rebeldes havia findado, e o exército romano, rendido perante os gregos, seria mobilizado fora dos limites da cidade, sem muita resistência por parte destes, que mesmo em vantagem numérica perante os gladiadores, escravos rebeldes e soldados Helemênidas que os enfrentaram, estes haviam sido dominados.

Dos 130.000 legionários dentro da cidade, 23.679 perderiam suas vidas, não sendo deixados nemhum dos feridos com vida durante o combate, enquanto pelo lado rebelde, cerca de 29.873 perderiam suas vidas, e apenas 48 helemênidas pereceriam em combate, não havendo baixas entre espartanos e amazonas.

Com a morte de Nero, e o sismo de Roma, a guerra finalmente seria vencida, mas Leandros não comemorava e nem mesmo sairia do coliseu, centro do início do confronto, ficando durante todo aquele dia junto a Cástor de luto à frente do corpo de Elektra, conforme o exército Helemênida dos Imortais e a outra Legião ao sul e oeste chegava nos veículos de transporte para evacuar a cidade.

Além disso, seriam enviadas duas legiões completas para manter a ordem na evacuação e no êxodo da população escolhida, com 1000 funcionários públicos que realizavam censos pela cidade, milhares de autômatos e outros trabalhadores para auxiliar.

O trabalho de evacuação demoraria um bom tempo, mas não teria falhas, pois os helemênidas fariam conforme o combinado, retirando de Roma várias peças valiosas, tesouros e relíquias para levarem à capital como espólio de guerra.

E conforme a evacuação era iniciada, Leandros seria visto adormecido junto ao corpo de Elektra e com Cástor logo ali, sendo acordados por Plistarco, que, preocupado com eles, diria:

– Leandros, meu tio, e Cástor...chegamos tarde demais aqui, deveríamos ter nos adiantado algumas horas, talvez Elektra ainda estivesse viva. – diria Plistarco, enquanto Leandros se levantaria com o corpo da amazona em seus braços, mantendo-o preservado pela sua magia.

– Nem se toda Esparta estivesse aqui iria fazer diferença, as moiras...decidiram isso. – diria Leandros, cabisbaixo conforme caminhava até o Pégaso. – Por favor, Plistarco, deixe-me voltar com Cástor pra Esparta com o Pégaso, essa vitória é sua, mas por favor, faça aquilo que pedi há muito tempo. – diria, quando então o imperador levaria a mão no ombro de seu tio e assentia, bastante abatido pelo ocorrido aquele dia. – Meu luto é grande, mas se as amazonas souberem disso, o delas pode ser catastrófico, ainda mais pelo último desejo dela, que foi que minha filha e a de Cástor fossem feitas rainhas.

– Tome o tempo que achar melhor, meu tio, eu irei conversar com a Comandante das amazonas e deixá-la a par da situação. – diria Plistarco, deixando o Pégaso levar Cástor e Leandros para Esparta junto ao corpo de Elektra, olhando para o céu conforme suspirava e pensava. – Eu sei que você está sofrendo, tio, minha mãe também sofreu pela morte de meu pai há quase 2 décadas, por isso mesmo que não demonstre, dá pra ver na sua cara que você sofre. – pensava o imperador Helemênida, que logo fechava os punhos, determinado a seguir conforme seu tio havia lhe proposto.

ΠΕΠΡΩΜΕΝΟ, A Luta FinalOnde histórias criam vida. Descubra agora