Capítulo 2 - Uma Nova Geração, Parte 1

409 22 0
                                    


"Finalmente", pensou Ben, soltando um gemido enquanto saía da escola.

O adolescente estava com sua jaqueta verde preferida pendurada no ombro e com o kimono na bolsa. Hoje foi a prova dele para ver se ele se classificaria como faixa-preta de primeiro grau. Gwen já era a terceira, o que lhe dava muito o que fazer. Não foi uma surpresa, dada a vantagem que ela tinha sobre ele. Não significava que ele tinha que gostar. Pelo menos ele havia melhorado a ponto de ela não o derrubar no chão com tanta frequência quanto fazia quando o ajudava a melhorar.

"Não foi uma experiência divertida," Ben pensou amargamente, lembrando-se de cada vez que Gwen sorria para ele enquanto ele estava no chão. Mas ela o estava ajudando a melhorar e foi definitivamente uma grande ajuda para melhorar suas habilidades. Ela simplesmente ficou feliz em vê-lo deitado de costas.

Seu telefone vibrando o tirou de seus pensamentos, e a tela brilhante mostrou uma mensagem da garota em questão.

"Diga oi ao vovô para mim. Não se atrase", dizia a mensagem de Gwen.

"Farei. E eu não vou", ele respondeu antes de colocar o telefone de volta no bolso. Então ele pulou em sua bicicleta e começou a pedalar até o trailer de seu avô.

"Será que ele será capaz de fazer a promoção? Ele tem estado muito ocupado ultimamente", Ben pensou enquanto estacionava sua bicicleta ao lado do Rust Bucket, colocando sua jaqueta no assento. Então ele bateu na porta. "Vovô Max! Abra! Sou eu!"

Sentindo-se desconfortável, o adolescente se virou e examinou os arbustos em busca de alguém parado ali. Ele não viu nada ali, mas a sensação incômoda de que alguém o estava observando permaneceu.

Olhando para dentro, Ben pôde ver que estava completamente escuro lá dentro, com pratos sujos ainda na pia. Na verdade, muitas das coisas dentro pareciam não ter sido tocadas há algum tempo. Os balcões apresentavam pequenos vestígios de poeira, mostrando que seu avô não entrava lá há pelo menos alguns dias.

Percebendo que algo parecia estranho, Ben pegou a chave que estava escondida sob uma pedra e entrou. Era o equivalente de seu avô deixar a chave sob o tapete, como você vê em filmes ou programas de TV.

"Alô? Vovô?" Ben chamou enquanto se aventurava mais para dentro, tomando cuidado para passar por cima de todas as coisas no chão. "Você geralmente não é muito bagunceiro."

Houve uma batida no pequeno box do banheiro, instantaneamente colocando o adolescente em alerta. Ele se aproximou da porta com cautela e fez questão de dar um passo para trás quando abriu o box do banheiro, erguendo os punhos caso algo saltasse sobre ele. Mas estava vazio.

"Nada. Estou ficando louco?" Ben pensou antes de fechar a porta.

No momento em que o pensamento foi processado, um alienígena com um único olho se revelou das sombras à sua direita. Velhos instintos o fizeram se mover antes que os tentáculos da coisa pudessem tocá-lo. Ele se recuperou suavemente de seu mergulho antes de sentar-se ereto apoiado em um joelho.

"Ah!" ele exclamou, batendo em seu pulso reflexivamente. Levou apenas um segundo para ele lembrar que não tinha o Omnitrix. "Oh cara!"

Ben deslizou sob o próximo ataque de tentáculos antes deles envolve seu corpo para ver o alienígena completamente. A expressão do adolescente endureceu enquanto ele se mantinha firme, assumindo uma posição de luta.

"Tudo bem então, cara de tentáculo. Vamos fazer isso da maneira mais difícil então", disse Ben, abaixando-se sob um golpe de garra.

Desferindo um chute, o adolescente acertou o alienígena na perna direita para fazê-lo cair de joelhos antes de chutá-lo no rosto. Se os ruídos estridentes que o alienígena estava fazendo fossem alguma indicação, parecia que estava ficando com raiva.

Outro Anodite, traduçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora