Le Carnaval des Animaux
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Há uma beleza delicada e tristonha sobre o violino.
Ele soa como como se implorasse para ser salvo. Como ouvinte, é capaz de suas emoções aflorarem em seus olhos, expressadas através de lágrimas. Ele emociona porque é emoção. Deixa que o toquem, que rocem em suas cordas e que sintam suas curvas e nuances. Ele deixa porque sabe que não pode gritar sozinho. Ora, como poderia um instrumento de corda, sozinho, fazer música?
Iluminado por Apolo¹, em um canto da enorme sala de música, estava o piano. Como era alegre! Sempre tinha algo a dizer. Tinha um quê delicado, porque o tocavam com delicadeza. Mas ele também tinha suas dores, o piano. Querem, ás vezes, que ele toque notas demasiado rudes para sua natureza gentil.
Violino e Piano segregam uma dor compartilhada, mas nunca expressada.
Ambos queriam tocar um ao outro.
"Como seria viajar pelas teclas de um piano tão contente? Sua alegria destoaria meu MI LÁ RÉ SOL assombrado? Gostaria de ter dedos como os humanos, seria uma dádiva não ser apenas um violino, nem que por alguns minutos apenas."
"Como seria equilibrar-me sobre cordas de violino? Não qualquer violino, mas, o que mora aqui. Tão perto e tão longe. Por que de tantos instrumentos eu só tenho curiosidade em saber sobre sua alma? Até seu nome, 'violino', é melancólico."
"Sinto que não existe a melhor música do mundo porque não nos tocamos nunca. E a humanidade sobreviveria sem saber como soaríamos juntos, mas eu não."
O músico não compreendera quando seu instrumento, recém comprado, parara de funcionar, tão de repente. Não é como se ele desafinasse vez ou outra, haveria concerto se fosse o caso. Ele apenas parou. Ignorante á dor do violino, ele não entendera, não ligou os pontos de que a última música que o violino tocara, fora Le Carnaval des Animaux, Le Cygne. Ou, como nós poetas diríamos, seu último suspiro fora silenciosamente dedicado ao, agora, triste piano, deixado no canto escuro sozinho. Apolo, tocado com a situação, tentara enviar pêsames em forma de raios de sol. De que adiantaria o céu mais azul?
Para quem dedicaria suas canções, agora?
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Eu estava meio constrangido, se fosse para falar a verdade. Não queria que Louis me visse daquele jeito. Não sei por que, mas sua opinião importa um pouco para mim, mesmo que essa fosse ser a última vez que nos veríamos.
Ele e Niall conversavam sobre algo no banco da frente mas, estava tudo desfocado. Eu ouvia suas vozes, mas não entendia o que queriam dizer. Encolhido em uma pantufa improvisada no cantinho da kombi, era assim que eu me encontrava. Com Mad fazendo um carinho gostoso em meu cabelo, eu quase ronronava como um gatinho.
Ouvi que o carro parou e senti o sol bater em minhas pálpebras fechadas, quando alguém abriu a porta da kombinha.
— Hazza, chegamos — Disse Mad, baixinho.
Levantei-me e desci lentamente da Kombi. Eu não conseguia olhar nos olhos de ninguém, mas sabia que eles estavam procurando os meus. Um pouco mais atrás da Kombi, um carro preto foi estacionado e os caras que estavam com Louis, saíram dele. Descobri que seus nomes eram Zayn e Liam.
Puxei um pouco do ar em meus pulmões, arrumei meu cabelo e dei uns tapinhas em meu rosto para disfarçar o fato de eu estar parecendo um cadáver.
— Não comentem sobre o que aconteceu com Nono, por favor — Eu disse para Mad e Nini. — Não quero que ela se preocupe atoa.
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Até Que A Música Nos Separe • LS
Fiksi PenggemarCom uma mãe extremamente narcisista e a morte de seu pai, o garoto de cabelos cacheados teve certeza de que tudo que ele almejava estava em Los Angeles, e era para lá que ele iria. Uma curiosidade sobre Harry, é que ele vê o mundo de um jeitinho dif...