II: Mudanças de Planos

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Até que não ser evaporado do plano material após ter ameaçado a família do próprio líder do Equinócio e aparentemente a droga do prefeito de Porto Real, mas, com certeza ele iria fazer alguma coisa para se vingar ou então certificar-se de que garantir que sua ameaça não estava vazia. Ao abrir a porta do pequeno restaurante iria observar o local, de algum modo o dono havia convertido uma antiga casa de festas abandonada em um singelo ambiente de refeições, seus móveis pareciam ser feitos do mais belo trabalho de marcenaria, fui de encontro ao balcão à procura de alguém que pudesse me falar mais do lugar, mas, fui impedido por uma voz à minha esquerda.

— Ei, a gente só abre mesmo só depois das seis. — Virei meu rosto e um sorriso abriu em sua face. — Gael?!

— Eu mesmo, e aí Caio, você realmente conseguiu. — Disse me aproximando do outro.

Caio é um velho amigo de infância que tinha o objetivo de se tornar um grande cozinheiro, aparentemente ele estava cumprindo aquele objetivo ao ter conseguido abrir seu próprio restaurante. Ele era alto, negro de feições mais afinadas, seus cabelos raspados nas laterais com o topo bem rente, porém com os cachos ainda permanecia desde quando mais novo.

— Cara, você mudou bastante, o que anda fazendo? — Questionou ele enquanto se sentou em um banco próximo ao balcão, fiz o mesmo.

Contando o tempo que havia saído de Porto Real, vivido as aventuras em Nova Atlântica e por fim ter encarado aquele suposto coma iria provavelmente ter dado uns seis anos desde a última vez que todos tínhamos nos visto.

— Estive trabalhando por um tempo em Nova Atlântica, em uma livraria até que bem, ocorreram umas situações e acabei fazendo parte de uma dessas agências aí que foram reveladas para combater os monstros. — Comentei, não precisava mentir ou ocultar nada, fiquei um pouco tranquilo com essa revelação do lado fantasioso do universo ter sido revelado enquanto estava... fora do jogo por assim dizer.

— Você numa agência também?! — Ele comentou com um sorriso enérgico em sua face. — Cara, a Aly e o Darwin também estavam em uma, só que ela estava passando os últimos anos fora do estado.

— O lance de São Paulo, não é?

— Isso mesmo. Mas eles voltaram essa semana, a agência deles mudou para cá e estavam procurando por um lugar para morar.

— É, eu também estava caçando um canto para mim também, mas por curiosidade, qual o nome da agência deles, você sabe dizer?

— Hm, desculpe, mas não tô sabendo... Aí, cê quer comer alguma coisa, peço para fazerem.

— Não, tá tudo bem, eu almocei recentemente. Vim aqui de curiosidade e realmente o lugar é teu.

— Inaugurei recentemente, depois eu vou para outro lugar e abrir mais um, que é onde vou ficar. — Ele concluiu.

— Entendi, bem, eu tenho que meter o pé agora, tô com uns lances para resolver. — Levantei da cadeira, indo com calma para a saída.

— Tudo bem, falou cara! — Encerrou ele.

Saindo do "Cirilo 's" (sério... quem inventou esse nome?!) Iria esfregar a palma da mão direita contra os olhos, sentindo uma dor mínima, a magia de Matos era poderosa mas, aparentemente era de origem demoníaca... por isto que não deve ter funcionado, afinal estava usando o Ofanim. Era difícil realmente confirmar o que tinha sumido das memórias e o que ainda parecia estar intacto em minha mente, mas, não demorou muito enquanto caminhava para assim relembrar-me de uma coisa.

— Preciso ligar para ele. — Apanho o celular e de fato realizo a chamada.

— Gael?! Você tá bem?! Por Deus, ainda bem que você ouviu o meu chamado! — Ouvi a voz de Salem com uma preocupação anormal nas palavras. — Onde você tá!?

Os Contos de Nova Atlântica II: A Provação dos SeteOnde histórias criam vida. Descubra agora