Corra

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— Ei, o que houve?— ele me pergunta, confuso, quando o empurro para o lado ao ouvir o badalar do sino, anunciando a famigerada chegada da meia noite

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— Ei, o que houve?— ele me pergunta, confuso, quando o empurro para o lado ao ouvir o badalar do sino, anunciando a famigerada chegada da meia noite.

Merda, merda, merda! Estou atrasada!

— Não é da sua conta.— respondo, pescando minha calcinha do meu tornozelo para vesti-la novamente. Sentei-me e apanhei minha camiseta no chão à minha esquerda, me enfiando na mesma, apressada.

— Lucille, o que deu em você?— Jasper pergunta de novo, enquanto eu passo a mão nos meus cabelos que ele bagunçou.

— Continua não sendo da sua conta, soldado.— repliquei rispidamente e Jasper voltou a se largar, deitado de barriga para cima na mesa de bilhar que nós detonamos. Os rapazes que nos perdoem, as coisas perderam o controle rapidamente.

Me levantei e procurei pela minha calça que ele atirou em algum lugar assim que começamos. Ainda o sinto no meio das minhas pernas, me segurando com força e me comendo como se estivesse com raiva de mim.

Não sei porque fiquei ofegante, uma vez que não tenho que respirar, mas pelo amor de Cristo... não tem outro jeito de reagir.

A sala de jogos está uma bagunça. Destruímos duas poltronas, uma televisão (essa foi culpa minha) e a mesa de bilhar. Eu pensei que só eu saberia como gostaria de ficar aqui, com ele, mais um pouco, mas não posso me esquecer das minhas obrigações embora Jasper tenha as afastado completamente da minha mente por várias horas.

— Tudo bem. Posso saber ao menos se fiz algo de errado?

Eu o olhei enquanto vestia minha calça aos pulos. Os cabelos daquele maldito deus grego estavam bagunçados de um jeito sexy, seu corpo nu e musculoso poderia ser a ruína de qualquer virgem que o olhasse. As cicatrizes de mordida espalhadas pelo seu corpo, mostrando seu violento passado, deveriam me deixar aflita e nervosa, mas conseguiram me deixar ainda mais excitada.

Ele é um monstro, assim como eu, mesmo fingindo tão bem que não é. Um monstro mortalmente belo e que me chupa como se eu fosse a coisa mais gostosa que ele já colocou a língua.

— Não. Você sabe que não fez nada de errado.— desviei o olhar, porque se continuasse o encarando era capaz de eu voltar para os seus braços. Eu quero isso, mas querer não é poder.

Eu tenho que fugir.

— Eu só tenho que fazer... outra coisa.

— E essa coisa não podia esperar?— ele questiona, tão decepcionado quanto eu por ter a trepada interrompida.

Eu sou a Cinderela do sexo.

— Não. Não podia.— eu disse.

Penso em chateá-lo com alguma grosseria só para que ele não insista em me prender aqui — o que é arriscado que ele consiga, caso tente — mas Jasper não parece esse tipo de cara. Ele ficou emburrado, é óbvio, mas quando se levantou, me deu as costas para vestir suas calças cujo cinto eu arrebentei.

FRIOS, Jasper HaleOnde histórias criam vida. Descubra agora