Vegas

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A cama é velha e barulhenta.

Antes de chegarmos ao colchão, tiro suas roupas, deixando-o nu para meu olhar sedento. Passo as mãos por sua pele quente, querendo sentir a maciez sob meus dedos. Ele puxa minha camiseta, e caio em cima dele, precisando de sua boca de volta. Ele prova ser perito em usar os pés para tirar as minhas calças a fim de ficarmos pele contra pele.

Eu o memorizo de novo com minhas mãos e boca. Seus mamilos imploram pela minha atenção, tornando-se picos rígidos sob minha língua. Vou descendo mais e mais dando beijos leves em sua pele até chegar em seu umbigo, onde enfio minha língua para provar sua pele salgada. Encho suas coxas de beijos; suas pequenas arfadas aumentam mais o meu desejo. Escorrego meus dedos em sua entrada e gemo com a sensação de ter os dedos engolidos.

— Céus, Pete, eu quero tanto você.

O gemido que ele soltou foi o meu incentivo para prepará-lo mais rápido para me receber. Passo poucos minutos usando os dedos e a língua para deixá-lo pronto. Quando o escuto implorando e rebolando nos meus dedos, eu finalmente coloco meu pau em sua entrada e escorrego aos poucos, sentindo Pete se contorcer e arfar.

Fico parado quando nossos corpos ficam unidos. Nossos olhos se travam e abaixo minha boca até ele ao começar a me mover. Devagar, com estocadas regulares até estarmos ambos perdidos no nosso calor. Ele se agarra em mim, seus dedos fincavam em minhas costas, seguravam minha bunda, afastavam meu cabelo, conforme ele desejava e gemia o meu nome.

Eu o seguro firme, agora, com estocadas fortes, nossas peles molhadas de suor escorregando uma na outra, nossos corpos se moviam como um só.
A cabeceira da cama batia na parede repetidamente conforme eu o tomava.

Enterro meu rosto em seu pescoço quando o sinto estremecer e gozar entre nós, com o corpo se tensionando em volta de mim. Meu orgasmo me lava, forte e cada nervo pega fogo conforme eu termino fundo dentro dele, gemendo seu nome.

Pete! Meu Pete.

Colocando meus braços em suas costas, rolo para o lado, segurando-o perto, beijando seu rosto, seu cabelo, seu pescoço.

— Eu te amo. - Ele murmura, satisfeito e quente, em meu peito.

— Eu te amo. - Respiro em sua pele.

Como a cama é muito pequena para nós dois juntos, eu levanto e empurro a outra até juntá-las. Deito novamente e Pete se curva para o meu lado, seus dedos traçando uma linha lenta sobre meu coração.

— Amanhã. - Digo. - Amanhã teremos um novo começo. De verdade. Para nós.

— Para nós. - Ele repete. - Sim.

Espero até ele dormir antes de me permitir cair no sono. Fecho os olhos, sabendo que, quando acordasse, ele estaria ao meu lado.

Com essa certeza, eu dormi.

----------vp----------

Cumprimento Sam, o dono do resort, e atravesso a praia. Gray estava andando ao redor de Pete que está sentado na areia, com um caderno pequeno apoiado nos joelhos e um lápis na mão, mas parado. O único movimento é de seus cabelos por conta do vento.

Sento-me atrás dele, puxando-o para perto.

— Ei.

Ele joga a cabeça para trás, me olhando de ponta-cabeça.

— Oi, o que estava conversando tanto com Sam? - Ele enruga a testa. - Por favor, não me diga que estava falando sobre comprar o resort.

Ri com a cara dele e beijo sua testa.

The ContractOnde histórias criam vida. Descubra agora