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CAPÍTULO UM

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CAPÍTULO UM

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MUITAS PALAVRAS PODEM DESCREVER KETTERDAM. Talvez pacífico fosse um deles, se você simplesmente se relacionasse com o pessoal do distrito universitário. Se você permanecer nas áreas mais seguras, iluminadas e monótonas da cidade. Mas o charme de Ketterdam não tinha nada a ver com paz ou sossego.

Imundo, caótico, inquieto, implacável, corrupto. Essa era o charme de Ketterdam.

Era perfeitamente imperfeito e Kira se lembrou da primeira vez que pisou no porto da cidade, ela sabia que se encaixaria. Não importa o quão dourado seu cabelo fosse ou quão brilhante seu sorriso pudesse ser.

Talvez ela tivesse demorado um pouco para se apossar da cidade, mas ela estava certa em seu palpite. Porque mesmo com nove anos de idade, Kira sabia que era páreo para o caos e os trajes do Barril. E era por isso que ela sabia que a cidade era muito... serena. Especialmente para os gostos deles.

A última vez que Kira caminhou pacificamente pelas ruas cobertas de imundície foi quando elas estavam repletas de cadáveres da praga.

Kira tinha certeza de que a praga não estava a bordo do navio. Não importa o quão nostálgico pisar em Ketterdam pela segunda vez em anos ─ retornando de Ravka, no entanto ─ desta vez, a praga não era sua companhia. Os Corvos eram, sua família criminosa suja.

Assim, a paz que encontrou foi peculiar. Desanimador. Totalmente claro em sua verdade. Algo havia mudado em Ketterdam e era como entrar na cova de um leão.

── Lar, doce lar. ── disse Jesper com um suspiro enquanto caminhavam. Kira não compartilhava da empolgação. Ela estava olhando em volta, esperando o inevitável. Porque algo estava errado. ── Direto do barco de Ravka e ninguém estava esperando para nos matar assim que chegamos.

── Está muito tranquilo. ── Kira apontou enquanto caminhavam, esticando o braço para cortar um colar que estava sendo vendido por um comerciante em uma pequena tenda. O metal escorregou em sua mão e Kira olhou para o pequeno pingente pendente na corrente de prata. Estava carimbado com uma pequena rosa. Que doce lar.

── Não. É um bom sinal. ── insistiu Jesper. ── Acho que posso comemorar com um pouco de dados e devassidão.

── Sem libertinagem. ── disse Kaz.

── Dados então. ── Jesper concluiu e Kira torceu o nariz.

── Eles serão pesados?

── Deixe isso para a fé, Kira. ── Jesper respondeu. ── Você não pode trapacear, é falta de educação.

── Pessoas espertas não jogam limpo, Jesper. ── respondeu Kira enquanto travava o braço com o de Inej.

── Pessoas boas fazem. ── disse Inej e o sorriso de Kira ficou mais largo.

✓| SAINTS, kaz brekkerOnde histórias criam vida. Descubra agora