₁₀. saint and secret

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CAPÍTULO DEZ

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CAPÍTULO DEZ

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KAZ BREKKER NÃO ACREDITAVA em Santos. Eles pregaram bondade e humildade e provavelmente o julgaram por respirar. Ele acreditava apenas em si mesmo ─ bem, principalmente.

Pois Kaz Brekker acreditava em uma santa. Uma única santa, a única em quem ele já havia confiado, a única em quem ele confiaria.

Ela estava manchada de carmesim com o sangue de seus inimigos. Atormentado pela morte e pelo caos. Ao enfrentar a morte, ela riu e conseguiu escapar dela, provavelmente encantando a própria Morte. Ela era uma rosa, linda e doce aos olhos, só quando você se aproximava você via seus espinhos, prontos para derramar sangue e fazer os homens implorarem por suas vidinhas frágeis.

Kira era sua Santa. O sorriso dela ficou gravado em sua alma desde o momento em que ele viu seu rosto pela primeira vez; seu cabelo lembrava a Kaz o próprio ouro, e sua ganância ansiava por ele. Ela era tudo. E Kaz Brekker precisava mantê-la à distância.

Agora que todas as suas perguntas foram respondidas. Agora que ele sabia por que não podia recusá-la (quem poderia recusar um santo?), ou por que não a matou no momento em que a viu sentada em sua mesa descaradamente. Agora que sabia quem ela era, Kaz não podia olhar para ela da mesma forma.

Ele estava furioso, magoado, ela não confiava nele, mas não era esse o motivo da maneira como ele a olhava agora. Essa era sua máscara de indiferença, de frieza. Ele teve que se esconder do jeito que ele só queria olhar. Ela era uma Santa. Sua Santa e ele tinha que manter isso escondido dos olhos curiosos, para que as pessoas não quisessem acreditar nela também.

── Então... Correu tudo bem. ── ele ouviu Jesper dizer com um encolher de ombros enquanto se aproximava do bar da taverna.

Kira soltou uma risada de seu lado.

── Bem? Isso foi incrível pra caralho. Muito melhor do que da última vez. ── ela disse e Kaz podia imaginar seu sorriso mesmo de costas para ele.

── Você não deveria xingar em público. ── o Condutor murmurou. Jesper riu. O Condutor os ignorou enquanto olhava para algo em suas mãos. ── A festa de inverno do Pequeno Palácio. Simplesmente não há como encontrar um caminho para a Conjuradora do Sol sem Nina. Especialmente durante esta festa ridícula. O lugar estará fervilhando com o Segundo Exército.

── Estamos com sorte. ── disse Kaz enquanto se aproximava do bar, inclinando-se no balcão ao lado de Kira, mas longe o suficiente para que ela não pudesse olhar em sua alma. Ele não olhou para ela. ── Há uma boa chance de conseguirmos. Agora que estamos a três dias de viagem da capital, a próxima jogada é encontrar uma maneira de entrar no Pequeno Palácio. ── ele encontrou os olhos de Kira e quando Kira desviou o olhar, inflexível para não usar seu conhecimento para irritá-lo (provavelmente) ele continuou. ── Acontece que os arquivos de Kribirsk abrigam as plantas do Pequeno Palácio. Mas... eles são mantidos trancados a sete chaves... Longe dos olhares indiscretos das pessoas.

✓| SAINTS, kaz brekkerOnde histórias criam vida. Descubra agora