₀₇. brick by brick

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CAPÍTULO SETE

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CAPÍTULO SETE

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LEVAR OS HOMENS À LOUCURA ERA A SUA ESPECIALIDADE. Kira adorava vê-los se contorcendo sob seu olhar, observando-os tropeçando em suas palavras enquanto ela sorria, observando-os entregar sua vontade a ela em uma bandeja de ouro.

No entanto, Kira nunca imaginou que Kaz seria uma de suas vítimas. Ela estava bem ciente de suas próprias reações a ele. Sua proximidade. Seu toque raro, mas tão emocionante. Sua voz rouca e seus olhos intensos, que escureceram em infinitas poças de preto. E agora, ela estava ciente do que ela fez com ele. Ou, completamente consciente, como ela sabia que sempre havia algo ali.

Após seu momento na cripta. Quando Kira deixou cair todas as suas barreiras, desnudando-se para Kaz como nunca antes, Kaz ficou desequilibrado.

O melhor tipo de desequilibrado. O tipo que o fazia parecer louco e sinistro. Era como se ele tivesse encontrado a motivação para finalmente destruir Pekka Rollins. Como se... E naquele momento Kira se permitiu ter esperança... Como se ele tivesse encontrado algo que finalmente desejasse mais do que vingança.

Quando ela voltou à cripta, tarde da noite, depois de um longo dia tentando convencer as crianças nas ruas do Barril a retirar os cartazes de Procurado, para que seu rosto não se espalhasse pela cidade e acabasse voltando para Ravka, ela encontrou Kaz parecendo bem espancado. Isso confirmou os rumores que ela ouviu sobre os Dregs terem sido derrotados por um homem com uma bengala e sua teoria de que Kira poderia levar qualquer homem à loucura.

Ele lutou contra uma gangue por conta própria, desafiando todas as probabilidades contra ele, liberando a besta dentro dele que era impiedosa e implacável e absolutamente cativante. Ele era o diabo encarnado e Kira estava pronta para se jogar no inferno. Com um sorriso maníaco, beirando o desdém, ele também declarou que o sofrimento era a arma que encontrara para destruir Pekka Rollins de uma vez por todas.

Este não era Kaz Brekker, era o Mãos Sujas vindo para ver o trabalho duro feito. E ele nunca pareceu mais atraente aos olhos dela.

Não havia Cavaleiros que pudessem ajudar Kira agora. Ela foi longe demais. Mãos sujas roubou seu coração e ela não tinha intenção de recuperá-lo.

Kira entrou no Slat assobiando uma velha canção Ravkan para si mesma, girando os dedos em um aceno para os homens no bar ─ era seguro dizer que os Dregs já gostavam dela. Ela se virou para ver Jesper e Wylan se sentando em uma mesa e se aproximou deles com um sorriso no momento em que Inej chegou com sua fantasia azul-petróleo.

── Cheiros como estes não são lavados desde o ano passado. ── disse ela com uma careta e Jesper deu de ombros timidamente.

── Provavelmente não. ── respondeu Kira enquanto se inclinava para cheirar as roupas da Espectro antes de engasgar. ── Santos. Isso é ruim.

✓| SAINTS, kaz brekkerOnde histórias criam vida. Descubra agora