|UNO!|

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— Uno! - Changbin proclama.

Os seis estava no meio da sala, em volta da mesinha redonda que ficava no centro, jogando, obviamente, uno. O apartamento do Hyunjin era um apartamento de luxo, um dos mais caros de toda Seoul, e ele é gigante, com diversos cômodos, como quartos, banheiros, um terraço, uma varanda e etc.

— Que mentira! Você só pode tá com carta escondia, como que você saiu de vinte pra uno? - Jisung pergunta, indignado.

— Se chama talento, meu caro Jisung. Eu jamais trapacearia. - Sorriu simplista para o mais novo.

— Dúvido, certeza que quando levantar só vai cair umas dez cartas do seu cu.

— Jeongin, desiste, eu não vou deixar você pegar na minha bunda.

— A para de ser estranho garoto. Geral sabe que esse aí é teu sonho. - Fez uma careta enjoada pra o Changbin, e ajeitou sua postura que estava com o tronco torto. — Volta pra você, bebê. - Jogou uma carta, de reverter a ordem, azul, e como sequência, o Changbin revirou os olhos e comprou uma carta, devido a ausência de uma carta azul.

O Jisung suspirou, já que nunca foi fã de jogos competitivos, e só participou desse para não ficar de fora, e ele odiava por conta que sempre perdia. E não era muito diferente no momento, devido o bolo de 12 cartas que segurava em sua mão, e impressionante não havia nenhuma carta azul, tendo que comprar também, passando a vez para o próximo, que era o Felix.

— UNO, UNO, UNO! - O Felix gritou com empolgação, sorrindo maléficamente, ao jogar sua penúltima carta, que era um +2 azul. — Compra duas, otário! - Ficou de joelhos e empurrou, levemente, o ombro do Minho, que era a pessoa que jogaria depois de sí.

— Mais que porra, quando não é o anão, é o sardento. - O Jeongin resmunga.

— Vai dormir, criança, já deu a hora. - O Felix retruca. — Fica reclamando só porque tá perdendo, aí aí. - Inalou profundamente, fazendo um movimento com a mão livre, puxando o ar. — Já sinto o cheiro de vitória. - Riu maléficamente.

— Jurou né? - Jogou outra carta +2, então o Hyunjin completa com um +4, que passou para o Jeongin novamente, que também jogou um +4, o Changbin, então, fez uma cara de assustado, vendo que já era sua vez, e suspirou fundo, tomando uma feição triste no rosto.

— Que pena Changbolas. - O Lee começou a rir ainda mais.

— O que deu na hiena hoje? Eu em, mas fica tranquilo sardinha. - Logo após a fala, ele joga um outro +4, direcionado ao Jisung. O Han olhou para seu baralho, olhou para Felix, e ficou alternando o olhar nesses dois, pensando no que fazer.

— Coitado, vai ter que comprar dezesseis cartas. - O Lee continuou rindo.

— Coitado de quem exatamente? - Olhou indignado para o Felix, por fim jogando um +2, fazendo com que ele cessasse a risada na hora, olhando paralisado para o bolo de cartas acima da mesa.

— Ih gente, ele congelou foi? - Passou a mão na frente do Felix, buscando um sinal de vida, até que a campainha toca.

— Esperem aqui, não quebrem nada e garantam que o Felix não tenha um colapso, já volto. - O Hyunjin levanta e vai até a porta, a abrindo e dando de cara com Seungmin e Chan do lado de fora. — Oi amores, chegaram cedo pra amanhã né?

— Reclama não, que o plano nem era vir. - Entrou na casa junto do Chan, que não deixou de admirar o local, observando detalhe por detalhe.

Ficou deslumbrado com a luxuosidade que o local emanava. Todas as paredes do apartamento tinham uma coloração preta, enquanto o piso, era de mármore branco brilhante, tão limpo que dava para comer ali, que refletia a luz que os lustres de cristal, suspensos no teto, emitiam. A porta era cercada por duas paredes, uma em cada lado, sendo que na parede da esquerda havia um quadro de família, onde os pais do Hyunjin ficavam atrás, e o Hyunjin sentado afrente, todos com feições sérias e arrumados.

My Safe Place | Seungchan/ChanminOnde histórias criam vida. Descubra agora