𝑰'𝒂𝒎 𝒅𝒊𝒗𝒆𝒓𝒈𝒆𝒏𝒕

723 53 7
                                    

𝙴𝚕𝚘𝚍𝚒𝚎 𝙴𝚊𝚝𝚘𝚗

Eu sou divergente Cap:02

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Eu sou divergente
Cap:02

(Quatro anos depois...)

Abro a porta do meu quarto, me deparando com a porta a minha frente que agora vive trancada e a chave está com meu pai. Dês de aquele dia, ele finge que Tobias nunca existiu em nossas vidas, já que é um traidor do sangue...

As surras ficaram só pra mim dês de sua ida. Também se tornaram ainda mais frequentes e as vezes quando fico quieta de mais, posso ouvi-lo dizer dentro da minha mente: É para o seu bem Elodie.

Já faz mais de quatro anos que Tobias foi embora da Abnegação, e hoje, é o dia do meu teste de aptidão. Amanhã será meu dia de escolha.

E como fez com Tobias, meu pai disse exatamente o que estará a minha espera, que minhas reações irão designar as simulações e como eu devo reagir, mas eu não sei se eu terei coragem de deixar o cachorro me atacar como ele mandou eu fazer.

Chegando na escola, as aulas foram rápidas e estamos sentados no refeitório em mesas longas e afastadas umas das outras.

Os administradores, em sua maioria, são voluntários da Abnegação, embora haja um voluntário da Erudição em uma das salas de teste e um da Audácia em outra, pois, segundo as regras, membros da Abnegação, como nós, não podem ser testados por pessoas da nossa própria facção. As regras também ditam que
não devemos nos preparar de maneira alguma para os testes, e saber que ao me dizer o que me espera, meu pai está me obrigando a quebrar uma regra.

Desvio o olhar dos filhos do Andrew Prior que, se sentaram próximos a mim, sem tentar puxar assunto, para as mesas com integrantes da Audácia, do outro lado do refeitório. Eles estão rindo, gritando e jogando cartas. Sorrio de canto.

Em outro conjunto de mesas, jovens da Erudição conversam entre livros e jornais, em sua busca constante por conhecimento. Um garoto bufa entediado jogando o jornal sobre a mesa e olhou para mim, normalmente eu desviaria o olhar, mas eu somente levanto uma sobrancelha desviando o olhar só quando ele pega o jornal outra vez com seu pomo de Adão subindo e descendo ao engolir seco.

Um grupo de meninas da Amizade, vestidas de amarelo e vermelho, está sentado em círculo no chão do refeitório, brincando de um tipo de jogo com as mãos enquanto entoam cantigas. De vez em quando, elas soltam um coro de
risadas quando alguém é eliminado da brincadeira e obrigado a sentar no meio
da roda.

Na mesa ao lado delas, garotos da Franqueza fazem gestos enfáticos com as mãos. Parecem discutir algo, mas não deve ser nada sério, porque alguns deles estão sorrindo.

Na mesa da Abnegação, permanecemos sentados em silêncio enquanto esperamos. Os costumes das facções ditam até como devemos nos comportar nos momentos de inatividade e estão acima das preferências individuais.

𝕀𝕟𝕕𝕠𝕞𝕒́𝕧𝕖𝕚𝕤 (Reescrevendo)Onde histórias criam vida. Descubra agora