𝑰𝒏 𝒕𝒉𝒆 𝒔𝒕𝒚𝒍𝒆 𝒐𝒇 𝒂𝒖𝒅𝒂𝒄𝒊𝒕𝒚 𝑷𝑻1

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𝙴𝚕𝚕𝚒𝚎

No estilo da Audácia Parte 1Cap:13

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No estilo da Audácia Parte 1
Cap:13

Eu tô irritada porque Edward insistiu em dormir na minha cama, o dia inteiro, pra ficar perto da Myra, disse que era só por hoje, mas eu já estava acostumada com aquela cama é difícil dormir em outra. Maldita consciência pesada.

Ouço um tumulto do outro lado do quarto e levanto a cabeça do travesseiro depois de estar quase alcançando o sono. Meus olhos não estão acostumados com o escuro, então encaro o breu absoluto como se estivesse olhando para o lado de dentro das minhas pálpebras fechadas. Ouço os ruídos de uma confusão e de um tênis arrastando no chão.

Depois, o ruído surdo de uma grande pancada. De repente, ouço um urro que faz o meu sangue gelar e o meu cabelo arrepiar. Jogo o lençol para o lado e me levanto, com os pés descalços no chão de pedra.

Ainda não consigo enxergar bem o bastante para descobrir a origem do som, mas vejo um monte escuro no chão a alguns beliches de distância. Outro urro invade meus ouvidos.

— Acendam as luzes! — gritou alguém.

Caminho em direção ao som, vagarosamente, para não tropeçar em nada.

Me sinto como se estivesse em transe. Não quero ver de onde estão vindo os urros. Urros assim costumam ser acompanhados de sangue e ossos e dor; é um tipo de urro que vem do fundo do estômago e se estende por cada centímetro do corpo.

As luzes se acendem machucando não só os meus olhos como os de todos aqui.

Edward está caído no chão ao lado da minha cama, com as mãos sobre o rosto. Ao redor da sua cabeça há uma poça de sangue e, entre os dedos que cobrem seu rosto, o cabo prateado de uma faca.

Com o coração batendo em meus ouvidos, reconheço o objeto como uma faca de manteiga do refeitório. A navalha está cravada em seu olho.

Myra, que se encontra aos pés de Edward, solta um grito. Mais alguém grita, outra pessoa chamando por socorro, e Edward continua no chão, contorcendo-se e urrando de dor.

Eu me ajoelho ao lado de sua cabeça, com os joelhos dentro da poça de sangue, e apoio a mão em seu ombro. Tris vem ajudar também.

— Fique parado — digo.

Estou calma, embora não consiga ouvir nada, como se a minha cabeça estivesse debaixo d'água. Edward se debate outra vez, e repito mais alto e com mais firmeza:

— Eu disse para você ficar parado. Respire.

— Meu olho! — gritou ele.

Sinto um cheiro pútrido. Alguém vomitou.

— Tira isso do meu olho! — grita. — Arranca, arranca, arranca!

Ele estava na minha cama. Estava escuro... era pra eu estar deitada ali... era pra ter sido eu!

𝕀𝕟𝕕𝕠𝕞𝕒́𝕧𝕖𝕚𝕤 (Reescrevendo)Onde histórias criam vida. Descubra agora