𝑨𝒕𝒕𝒂𝒄𝒌 𝒐𝒓 𝑭𝒓𝒂𝒏𝒌𝒏𝒆𝒔𝒔

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𝙴𝚕𝚕𝚒𝚎

Ataque a Franqueza Cap:42

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Ataque a Franqueza
Cap:42

A dor diminui. Ainda com os olhos fechados e tentando chamar o mínimo de atenção possível, eu enfio a mão sob a jaqueta para procurar a ferida.

Não estou sangrando, isso é bom sinal. Mas a força do tiro me derrubou, então deve ter havido algum tipo de munição. Passo os dedos no ombro e sinto um calombo duro onde a minha pele costumava ser lisa.

Ouço um ruído no chão, ao lado do meu rosto, e um cilindro de metal do tamanho da minha mão rola e para ao encostar na minha cabeça. Antes que eu consiga me mexer, uma fumaça branca começa a sair das extremidades do
cilindro. Começo a tossir e jogo o objeto para longe, mais para dentro do saguão.

Mas aquele não é o único cilindro. Eles estão por toda a parte, enchendo o saguão com uma fumaça que não queima nem arde. Na verdade, a fumaça apenas obscurece minha visão por alguns segundos, antes de evaporar completamente.

Qual foi o sentido disso?

Há soldados da Audácia deitados no chão, com os olhos fechados, por todo lado. Franzo a testa e examino o corpo de Uriah que estava mais perto de mim. Ele não parece estar sangrando.

Não vejo nenhuma ferida perto dos seus órgãos vitais, o que significa que não está morto. Então, o que o apagou assim? Olho para trás, onde Lynn desabou,quase em posição fetal e Tris está procurando feridas nela. Ela também está consciente.

Tris olha pra mim assustada e olha pra fora.

— Temos que achar o Tobias e o Eric! — Disse ela em um urro e eu levo meu indicador aos lábios.

— E vamos. Cale a boca.

Os traidores da Audácia entram no saguão com as armas erguidas. Decido fazer o que sempre faço quando não sei bem o que está acontecendo: imito as outras pessoas.

Encosto a cabeça no chão e fecho os olhos. Meu coração dispara enquanto os passos dos traidores da Audácia se aproximam, cada vez mais, rangendo contra o chão de mármore.

Mordo a língua para reprimir um grito de
dor quando um deles pisa na minha mão.

— Não entendo por que não podemos simplesmente atirar na cabeça deles —
diz um deles. — Se não tiver nenhum outro exército, nós vencemos.

— Ora, Bob, não podemos simplesmente matar todo mundo assim do nada. Não somos monstros — retruca uma voz
fria mais próxima. Familiar. Ele vira meu rosto. — Principalmente ela...

Minha nuca fica arrepiada. Reconheceria essa voz em qualquer lugar. É o Steve, líder da Audácia, filho da Jeanine... primo do Eric.

— Sem pessoas, não vai sobrar ninguém para criar as condições de prosperidade — continua Steve. — De qualquer maneira, não é seu papel
questionar as coisas. — Ele fala mais alto —  Metade no elevador, metade nas escadas, esquerda e direita! Vamos!

𝕀𝕟𝕕𝕠𝕞𝕒́𝕧𝕖𝕚𝕤 (Reescrevendo)Onde histórias criam vida. Descubra agora