Divergente
Insurgente
Convergente
Quatro...
Inspirado nos livros e filmes. Alguns acontecimentos de minha autoria, mas é de fato uma FanFiction. Elodie Eaton, irmã mais nova de Tobias é de minha autoria e ela é a protagonista. Espero que gostem...
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Senhor sombrio Cap:09
No dia seguinte, entramos na sala de treinamento e vejo no painel que a Tris lutará com o Peter. Molly está lutando contra o Edward, e logo no outro quadro tem meu nome e um espaço vazio, significa que eu lutarei com quem ganhar.
— Ah, não! — disse Christina, que se espreme para dentro da sala atrás de nós.
Seu rosto está machucado e ela parece tentar caminhar sem mancar. Ao ver o quadro, amassa o embrulho de bolinho que está em sua mão.
— Não acredito! Eles realmente vão obrigar você a lutar contra ele?
Peter é quase trinta centímetros mais alto do que a Tris, e ontem derrotou Drew em menos de cinco minutos. O rosto de Drew hoje está quase completamente roxo.
— Você poderia fingir um desmaio depois de algumas pancadas — sugere Al. — Ninguém a culparia por isso.
— É — digo temerosa.
— Talvez eu faça mesmo isso. — Tris diz e eu respiro fundo.
Encaro meu nome no quadro já sabendo que vou ter que lutar com Peter. Meu rosto está quente.
Al e Christina estão apenas tentando ajudar, mas o fato de não acreditarem, nem por um segundo, que eu e Tris tenhamos alguma chance de derrotar Peter me incomoda.
Fico em um canto da sala, ouvindo distraidamente o tagarelar de Al e Christina, enquanto assisto à luta entre Molly e Edward. Ele é muito mais rápido que ela, por isso sei que Molly não irá vencer hoje da mesma forma que eu sei que Tris não vencerá de Peter.
Peter, ou, Edward...
À medida que a luta prossegue e minha irritação se dissipa, começo a ficar tensa pela Tris. Quatro nos disse ontem que devemos explorar a fraqueza dos nossos adversários, mas, pra sorte de Tris, Molly só tem tamanho e sua total falta de qualidades louváveis...
Já Peter e Edward não possuem qualquer fraqueza aparente. Eles são altos o bastante para serem fortes, mas não grandes o bastante para serem lerdos; um é em identificar os pontos fracos dos outros; outro é perverso e não terá nenhuma compaixão.
Queria acreditar que as pessoas me subestimam, mas isso não é verdade. Sou tão inexperiente quanto eles devem imaginar.
Talvez Al tenha razão, e eu deva seguir o concelho que ele deu a Tris, apenas deixar que ele me bata algumas vezes, depois fingir um desmaio.
Mas não posso deixar de tentar, pelo menos. Não posso ficar em último lugar.
Quando Molly ergue-se do chão, praticamente inconsciente graças ao Edward, meu coração já está batendo com tanta força que posso sentir a pulsação nas pontas dos dedos.
