capítulo 6

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Acordei num salto com meu corpo ofegante, eu havia sonhado com aquela noite novamente, e só depois de me acalmar percebi estar em casa, na minha cama e em segurança

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Acordei num salto com meu corpo ofegante, eu havia sonhado com aquela noite novamente, e só depois de me acalmar percebi estar em casa, na minha cama e em segurança. — Passei a mão pelo meu cabelo o vendo umido, já era hora de lavar.

Eu havia entrado no automático, tudo o que eu fazia estava no automático, minha mente estava cansada.

e agora as notícias, três corpos multilados foram encontrados em três malas de viagem, após uma investigação da polícia foi descoberto que os homens, eram conhecidos por estuprar mulheres e crianças “

Meu coração paralisou, ao ver a foto dos três, eram os mesmo daquela noite .

“ o assassino, deixou um bilhete em uma das malas, dizendo ' esse é o último'. A internet esta dizendo sobre o famoso Assassino da Espada Magnólia, dizem testemunhas que ele é um membro de uma gangue conhecida, uns aprovam sua forma de agir, outros acham ele um completo psicopata que precisa ser detido “

— Yori, eu passei no mercado e trouxe.. — Aimi diz mas ela para no meio do caminho — Yori, você tá chorando? Amiga o que foi... É tpm?

— Eles estão mortos — Sussurro e Aimi olha o noticiário e depois para mim — eles estão mortos Aimi.

— Graças a Deus  — Aimi diz com um sorriso — pode dormir em paz agora miga.

{...}

— YORIIII EU ESQUECI DE COMPRAR OS OVOS PRO BOLO — Aimi gritou da cozinha e eu acabei dando risada.

— eu vou comprar — grito de volta

Troquei de roupa, aproveitado que estava calor. Assim que fecho a porta, começo a andar em direção ao mercadinho, cumprimentando alguns conhecidos pela rua, as Senhoras fofoqueiras. Por conta dos fones de ouvido eu não ouvia nada do mundo, eu tinha apenas um destino, era comprar os ovos e voltar para casa e aproveitar o resto da folga.

Entro no mercadinho, e vejo uma Ferrari parada na porta, apenas ignoro o carro e vou na sessão no fundo da loja, aonde ficava os ovos. — peguei uma cartela com doze ovos, e fui pagar.

— Será apenas os ovos doutora? — o garoto diz e eu acabo sorrindo.

— Sim, você tem chocolate amargo? Até o bolo ser feito eu entro em abstinência — sorrio e o atendente se vira para pegar o chocolate.

— a doutora é diferente, quase ninguém gosta de chocolate —ele diz e eu passo o cartão pegando a cartela de ovos.

— eu sei, eu sou estranha — sorrio — sua mãe está tomando os remédios certinho?

— Sim, eu fico no pé dela, para não deixar o horário passar — ele sorri e eu passo a mão em seu cabelo o deixando constrangido.

— continue sendo um bom homem, e um filho filial, sua mãe é muito sortuda.

— Consegue levar doutora? — ele diz se referindo a cartela de ovos e ao chocolate.

— Eu dou um jeito, obrigada — digo.

— Será apenas isso senhor? — o ouço dizer

— Sim!

Fecho a porta do estabelecimento e sigo meu caminho novamente, cantarolando a música que estava tocando. E assim que chego perto de casa, vejo a Ferrari passando com os vidros levantados e tudo no isufilme preto.

 

𝑷𝒊𝒎𝒆𝒏𝒕𝒂 𝑹𝒐𝒔𝒂 - 𝑺𝒂𝒏𝒛𝒖 𝑯𝒂𝒓𝒖𝒄𝒉𝒊𝒚𝒐Onde histórias criam vida. Descubra agora