capítulo 16

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uitos olhares, mas eu só estava buscando um em questão, e esse sorria para mim. Não esperei a permissão dos meus irmãos, e caminhei multidão a dentro. — Sanzu acompanhava meus passos, seus olhos azuis desceram pelo meu corpo pausadamente, me analisando por inteira, a fenda do vestido vinha até minha virilha, e por conta desse detalhe, eu estava sem nada por baixo, nenhum fio do tecido da calcinha se fazia presente, até por que eu não usava, Rindou estava parado ao meu lado esquerdo, Ran ao meu lado direito, suas tatuagem se completavam mas no meio das serpentes a tatuagem em minhas costas os fazia ter mais significado.

Pois nas minhas costas, sobre o balançar das ondas do cabelo, estava a tatuagem da Medusa, segurando a cabeça decapitada de Poseidon. — Sanzu jogou o baseado no chão após tragar a última ponta, e com o azul misturando ao vermelho, ele caminhou na minha direção.

Eu só aceitava que ele me tocasse, eu só aceitava que ele ficasse ao meu lado, e quando a mão que estava em seu bolso agarrou a minha cintura, deixei um suspiro sair e Sanzu me puxou para perto, com seu polegar acariciando minhas costas nuas, o seu perfume misturado com o cheiro da maconha, por um momento de lucidez me perguntei se ele me beijaria, mas quando olhei em seus olhos, tive a certeza que beijaria.

— Estão olhando — ele diz sussurrando contra minha bochecha — devo mata-los?

— Por que os mataria? — fecho meus olhos, sentindo a leveza de seus labios.

— Por que estão desejando a minha pimentinha — Sanzu sorriu sem humor

— Foda-se eles — digo mordendo meus labios — prefiro a ardência leve da pimenta rosa. — Sanzu me olhou, suas pupilas dilatadas, agora eu não sabia se era a droga ou era eu.

A pimenta rosa, não era tão ardida, mas era saborosa, uma pequena pimenta que trás sabor e uma ardência suave, que combina com qualquer situação, e quando a distancia foi quebrada, os lábios de Sanzu causaram uma ardência nos meus, passando uma pequena eletricidade.

Sanzu apertou minha cintura me erguendo levemente sobre ele, me fazendo pousar minha mão em seu peito, com medo de cair, mas pela forma que ele me segurava eu sabia que nunca, nunca mais eu iria cair. — entre abri meus labios e Sanzu adentrou com a língua, o gosto do cigarro de maconha misturado com Whisky, o gosto do prazer disfarçado de humano.

Foda-se os olhares, foda-se as pessoas invejando o que tínhamos. Sempre me alertaram que ele era perigoso, mas foi esse homem perigoso que tomou a frente as minhas dores, foi Sanzu e ninguém mais, foi Sanzu quem me amou, foi Sanzu quem me esperou, e foi a ele que eu descido me entregar, cada pedacinho quebrado, pois em suas mãos esses pedacinhos se tornaram lascas de Diamante.

— Quero te foder em cima do meu carro, e deixar eles saberem que você é minha — Sanzu sussurrou ao meu ouvido.

— e por que não faz? — o desafio olhando em seus olhos, e ele solta uma risada gostosa  e sincera.

— Por que o cemitério não tem buraco suficiente para tantos corpos — Sanzu beijou minha testa.

E realmente não teria, pois num momento de distração, Sanzu estava com a katana bloqueando meu corpo, e Ran e Rindou com suas armas a mostra. Para um bom entendedor uma única ação dizia muito.

Eu era a mulher de Sanzu Haruchiyo, toque e terá passagem só de ida ao inferno.

𝑷𝒊𝒎𝒆𝒏𝒕𝒂 𝑹𝒐𝒔𝒂 - 𝑺𝒂𝒏𝒛𝒖 𝑯𝒂𝒓𝒖𝒄𝒉𝒊𝒚𝒐Onde histórias criam vida. Descubra agora