capítulo 21

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Kisaki estava parado em frente a um galpão, Aimi continuou no carro, e apenas disse para que eu saisse e fosse até ele

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Kisaki estava parado em frente a um galpão, Aimi continuou no carro, e apenas disse para que eu saisse e fosse até ele.

Assim eu fiz.

Caminhei até Kisaki, e o mesmo sorriu de forma gentil segurando a minha mão e me guiando para atrás do galpão, onde comecei a ouvir gritos.

“Socorro”

“ aaaAAaAaaA “

“ POR FAVOR, MISERICÓRDIA “

Kisaki fez um sinal para que eu ficasse em silêncio, e eu concordei. Atrás do galpão nos escondemos sobre umas caixas de madeira, empilhadas uma em cima  da outra, e eu pude ver a visão mais aterrorizante até o momento. — Meus irmãos com expressão de tédio ao olhar os homens que estavam amarrados por correntes de ferro. Mikey comendo Taiyaki como se a cena atrás dele não fosse nada demais.

E o timbre de uma Katana.

Uma gargalhada assustadora, como um psicopata a se divertir num parque de diversões. Sanzu os matou, os desmembrou, e suas cabeças foram colocadas a prêmio.

Senti o bile subir, Kisaki colocou a mão nas minhas costas acariciando.

O cheiro de sangue.

O cheiro da morte.

Era isso, o que a bonten fazia, era isso o que Sanzu fazia.

Conseguimos sair, sem que ninguém nos visse, minhas pernas estavam igual gelatina, e a todo momento Kisaki me amparou, já estava vendo o carro, e sabia que Aimi iria me levar para casa.

Eu parei... Eu vomitei todo o meu almoço, sentindo Kisaki e Aimi segurarem meu cabelo, tudo aquilo foi demais para mim, a sensação da morte, os gritos...

Eu sabia o que ele fazia.

Mas agora que eu vi..

— Aimi, vai te levar embora — Kisaki disse — quando eu soube que você estava se relacionando com Sanzu, eu imaginei que deveria te mostrar isso.

— Por que? — o encaro

— Por que, acho que você não ia querer ser a esposa de um assassino sociopata.

Kisaki possuía um brilho no olhar, que eu não conseguia descrever, mas o tempo que ficamos ali parado, foi o bastante para que eles saíssem de la de dentro.

— Y-yori — Rindou murmurou, e eu me virei apenas para encontrar meus irmãos, e Sanzu completamente sujos de sangue, e cada um carregava dois sacos pretos em cada mão.

Sanzu estava paralisado, assim que eu o encarei, mas esse olhar mudou, ao ver Kisaki ao meu lado.

— Irmã — Ran sussurrou, ameaçando dar um passo na minha direção — Yori, tudo bem... A gente.

— Ela viu tudo — Kisaki tomou a frente sorrindo — Eu avisei que iria destruir tudo o que você almeja Mikey.

Destruir?

— Yori não representa nada para mim, kisaki — Mikey disse com a voz Fria.

— Ah, sim. Isso é verdade, mas seu cachorro discorda — Kisaki apontou para Sanzu — Tente chegar perto cachorro.

Eu não queria mais ficar ali.

— Yori? — Aimi sussurrou

—vamos embora, por favor — murmuro

— Pimentinha...

Sanzu me chamou, mas eu não ia falar com ele agora, não sabendo que dentro daqueles sacos que segurava, estava os corpos daqueles homens. E só de imaginar isso meu bile subiu de novo.

Aimi só teve tempo de segurar meu cabelo, pois vomitei de novo, Kisaki me entregou uma garrafinha de água e eu apenas rejeitei, só queria sair dali.

— Aimi... Por favor.

Implorei, e novamente eu estava implorando, novamente eu estava numa situação vulnerável, e novamente... Me sinto como da primeira vez, mas eu confiava em Sanzu, apenas não era a hora e nem lugar para falar com ele.

— você não tinha esse direito — Aimi diz raivosa para Kisaki — É A VIDA DELA, O RELACIONAMENTO DELA.

— Muito obrigado por sua cooperação — Kisaki sorriu.

— Maldito, se eles terminarem por causa de você, eu mesma te atropelo — Aimi me levou até o carro, e tudo o que eu ouvia, era Sanzu gritando meu nome.

Não era pimentinha...

Ele gritava pelo meu nome.

YORIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII!!!




𝑷𝒊𝒎𝒆𝒏𝒕𝒂 𝑹𝒐𝒔𝒂 - 𝑺𝒂𝒏𝒛𝒖 𝑯𝒂𝒓𝒖𝒄𝒉𝒊𝒚𝒐Onde histórias criam vida. Descubra agora