capítulo 25

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Quando acordei naquela manhã, Sanzu não estava na cama, ou em lugar algum da casa

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Quando acordei naquela manhã, Sanzu não estava na cama, ou em lugar algum da casa. Eu sei que as questões relacionadas a Gangue e sua vida naquele lugar, não entre em pauta em nossas conversas, e algo me diz que seu sumiço tem haver com Kisaki e o que aconteceu recentemente.

As palavras de Senju começam a fazer sentindo, eu era a única coisa que Sanzu podia chamar de ponto fraco, e ele me usou para desestabilizar a Bonten naquele momento. — olhei para janela do meu quarto, sentindo a brisa forte da manhã, hoje o sol não estava brilhando por conta da intensa neblina.

Os primeiros vestígios do inverno haviam chegado.

{...}

— Senju pediu licença? — encaro Misaki que apenas concorda.

— ela pediu licença ontem — Kaname reforça o que foi dito — Estranho não?

Na verdade não, estranho seria se ela tivesse ficado enquanto o submundo estava um caos.

— Aqui está todos os pacientes do doutor Higurashi por hoje — Misaki me entrou a lista e eu concordo.

— Aqueles que chegarem fora do horário e sem horário encaixe para mim, eu vou atender — Sorrio e ela concorda.

Fui até minha sala, e me preparei para atender os primeiros do dia, e após colocar o jaleco e me virar, vejo um pequeno vaso de porcelana branca com uma rosa vermelha.

Isso era obra de Ran, me fazendo uma jura silênciosa de retorno.

E por um momento eu desejei fazer parte do mundo deles apenas, para ficar perto da minha família. Ao invés de ficar sozinha.

Retomei aos atendimentos, parando apenas para café e almoço, o clima estava cadê vez mais frio, e tudo o que eu podia fazer, ela rezar pela segurança de Sanzu.


{...}

1 semana depois

— Você tem certeza? — Aimi me disse em frente ao Aeroporto — posso desistir dessa oportunidade para ficar com você .

— Ir para França, é uma oportunidade que você deseja muito —sorrio — apenas va, eu vou ficar bem prometo.

— Se cuide Yori, to falando sério amiga — Aimi me abraçou e nos despedimos.

Atualmente uma semana havia se passado, e nos noticiários só contam o quanto o submundo estava em guerra, parecia que queriam exterminar seus inimigos o mais rápido possível e a policia estava de mãos atadas, e como o previsto a primeira neve havia caído, o inferno havia chegado.

Voltei para casa e tomei um banho quente, era tudo o que eu precisava para descongelar os meus pés, deixei a água fervendo para fazer café, e o cansaço das horas trabalhadas me fez adormecer na água quente da banheira.

Sinto meu corpo ser carregando, consigo sentir que alguém estava me vestindo, o aroma de sandalo, era um cheiro desconhecido para mim.

— desliguei a chaleira, céus mais um pouco e Yori, coloca fogo na casa toda — uma voz ao fundo resmunga.

— Normal que esteja cansada, esta trabalhando o dobro de antes, você é cruel  Akashi.

— Aimi foi para França, ela vai ficar sozinha por um tempo — a voz torna a dizer

— Temos que terminar aquilo rápido então — meu corpo arrepiou com o som da sua voz fazendo cócegas em minha pele.

— Certo, afinal você está sempre de olho em sua segurança — A outra voz impaciente diz.

Eu me mexo e sinto alguém aperta minha mão, e ao abrir um pouco dos olhos, vejo sua minha borrada mas o cabelo rosa era inconfundível.

“Haru”

— Bons sonhos, pimentinha — e ao doce cheiro de sandalo eu adormeci

𝑷𝒊𝒎𝒆𝒏𝒕𝒂 𝑹𝒐𝒔𝒂 - 𝑺𝒂𝒏𝒛𝒖 𝑯𝒂𝒓𝒖𝒄𝒉𝒊𝒚𝒐Onde histórias criam vida. Descubra agora