capítulo 14

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E

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E

u estive pensando nisso, desde o momento que sai da sala do meu ex. — Há alguém que gosta de mim, e que cuida de mim, nunca pediu nada em troca e permanece ao meu lado.

— no que esta pensando? — Senju pergunta e eu acabo sorrindo — no meu irmão? Acertei não foi.

— Podemos conversar no almoço? — pergunto e ela concorda

Na hora do almoço, fomos a um restaurante tranquilo, não havia tanto movimento no hospital então podíamos sair para almoçar. — Após fazer nossos pedidos, Senju esperou até que eu começasse a falar.

— Eu estudei com Haru, desde o fundamental — murmuro e Senju me olha — eu era a menina gordinha que usava óculos e ele era o garoto bonito.

— Você era gordinha? — Senju sorri — duvido muito disso, seu corpo é perfeito olha essas curvas.

— Esse não é foco — digo envergonhada — enfim, depois que Haru passou a usar máscara, as pessoas ficaram com medo, imaginei que seja por causa de algo em seu rosto, mas não imaginei que fosse pelas cicatrizes, mas então eu vi as pessoas se afastarem.

Senju não disse nada, e apenas continuou em silêncio me ouvindo falar.

Eu nunca fui a garota mais bonita da sala, eu era cheia de espinhas e usava óculos fundo de garrafa, isso já era o suficiente para o bullying, eu sentava ao lado de Haruchiyo, e mesmo sem trocar nenhuma palavra durante todos os anos letivos, sua presença nunca me incomodou, na verdade eu até agradecia por ele não me zoar ou fazer piadinhas. Foi aonde eu comecei a notar que ele sempre aparecia machucado ou com hematomas.

Ele nunca me tratou mau e nem foi malvado comigo, então com a influência do meu pai que era médico, eu perguntava o que era bom para machucados e disse que meu colega, estava sempre com hematomas. Papai muito gentil, me dava faixas e gazes e outras coisas para cuidar dos ferimentos, e eu criei o hábito de sempre deixar na mesa do Haru, com um bilhete explicando como se usava.

Ele nunca desconfio que podesse ser eu.

Mas não tinha problema.

Até aquele momento no ensino médio, onde eu passei a presta mais atenção em Haru, e usava ele como modelo para minhas pinturas e desenhos, mas agora eu estava mais bonita, não era gorda, não tinha espinhas e continuava usando óculos, mas agora os rapazes me olhavam com malícia. — Parei de me sentar ao seu lado, e tenho certeza que ele não se importou.

— Como você pode ter certeza que ele nunca se importou? — Senju diz quebrando o silêncio.

— ele nunca me disse nada — a encaro

— Haru não diz, ele mostra — Senju segurou minha mão — Ele demonstra no olhar, demonstra no cuidado, ele sempre esteve de olho em você, por que assim como ele, você também nunca disse nada que o insulta-se.

— Por que a beleza dele, nunca me assustou — confesso constrangida.

— acho que eu tenho... Pera — Senju tirou o celular do bolso e abriu em um vídeo marcando a data de doze anos atrás.

Haru estava deitado, e Senju estava filmando, ele estava com os olhos fechados e sem a máscara, parecia estar perdido em seus pensamentos.

“ o que você tem Haru? “

Ouvi Senju dizer.

“ pensando! “ disse ele

“ em que? “

no rosto que eu não quero esquecer, mesmo que eu perca a memória. E me lembrar constantemente,que aquele rosto, é o único que não deve ser esquecido. “

 “

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𝑷𝒊𝒎𝒆𝒏𝒕𝒂 𝑹𝒐𝒔𝒂 - 𝑺𝒂𝒏𝒛𝒖 𝑯𝒂𝒓𝒖𝒄𝒉𝒊𝒚𝒐Onde histórias criam vida. Descubra agora